“Política de extermínio de Netanyahu assassina civis e crianças no Líbano”, diz Gleisi

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Foto: Evaristo Sá - AFP
 “O ataque de Netanyahu ao Líbano atinge diretamente o Brasil, que tem a maior comunidade libanesa no mundo”, afirma a presidente do PT

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, denunciou que o ditador de Israel, Benjamin Netanyahu, está repetindo “no Líbano no massacre de Gaza, assassinando civis e crianças”, para “incendiar o mundo com sua política de extermínio”.

Desde segunda-feira (23), quando Israel intensificou os ataques contra o Líbano, cerca de 560 libaneses foram mortos, sendo que pelo menos 50 eram crianças e 94 eram mulheres.

O Ministério da Saúde do Líbano informou que um ataque israelense feito na quarta-feira (25) matou 51 pessoas, deixando 223 feridos.

“Netanyahu repete no Líbano o massacre de Gaza, assassinando civis e crianças no país vizinho. A extrema direita de Israel quer incendiar o mundo com sua política de extermínio”, escreveu Gleisi em suas redes sociais.

“O ataque de Netanyahu ao Líbano atinge diretamente o Brasil, que tem a maior comunidade libanesa no mundo”, comentou a dirigente.

“Estamos solidários aos irmãos libaneses e intercedendo junto ao Itamaraty no apoio a mais de 20 mil brasileiros que vivem lá. Devemos ajudá-los, como fizemos com os palestinos brasileiros em Gaza”, continuou.

Segundo o Al Jazeera, Israel está convocando brigadas reservistas para atuarem na fronteira com o Líbano. Desde outubro de 2023, quando Israel está em ação sangrenta contra os palestinos, o país também realizou 8.300 ataques contra o Líbano.

O Ministério das Relações Exteriores condenou, “nos mais fortes termos, os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis”.

“Também deplora declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressa grave preocupação ante exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões”, condenou a diplomacia brasileira.

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