Em campanha eleitoral criminosa, o espalha-vírus usou verba pública para aglomerar e agredir as autoridades sanitárias do estado e o governador
Em campanha eleitoral antecipada e ilegal, Jair Bolsonaro visitou nesta sexta-feira (13) a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará e foi recebido com protestos por sua desastrosa administração e sua irresponsável atuação diante da pandemia do Covid-19. Quase 600 mil pessoas morreram vitimas da sabotagem do governo às compras de vacinas e às medidas sanitárias.
Ele foi chamado de genocida e assassino por manifestantes ao circular em campanha, de carro aberto, pelas ruas vazias da cidade. Depois de ser criticado nas ruas, durante seu discurso eleitoral, Bolsonaro foi alvo de vaias e respondeu dizendo que “as manifestações do povo são sempre bem vindas”.
Ainda no discurso, Bolsonaro chegou a comparar suas ações de governo com as praticadas pelo Padre Cícero Romão Batista, patrono de Juazeiro. “Nós continuamos defendendo a bandeira do Padre Cícero, sempre ao lado da família, defendendo a propriedade privada, a liberdade, Deus acima de tudo e combatendo o comunismo”, afirmou. Ele fez campanha também para candidatos locais.
Veja aqui as vaias a Bolsonaro
O espalha-vírus, como sempre, sem máscara, esbravejou contra o STF (Supremo Tribunal Federal), que está em seu encalço, e fez uma série de ofensas ao governador Camilo Santana, afirmando que ele atuou de forma “criminosa e maldosa” ao decretar as medidas sanitárias, como lockdown e isolamento social, para evitar a disseminação da Covid-19 no estado.
Sem falar uma palavra sobre os mortos por Covid-19 da cidade – que em Juazeiro atingiu 567 pessoas, entre as 20 mil que se infectaram -, Bolsonaro seguiu atacando o governador. “Essa medida, por alguns governadores, dentre eles deste estado, foram além de impensadas, foram muito mal recebidas pela população, mandar ficar em casa sem prover ganho para sua subsistência isso é mais do que uma maldade é um ato criminoso”, disse Bolsonaro.