As visões diametralmente opostas dos presidentes do Brasil e da Argentina no enfrentamento do coronavírus faz a comparação da evolução da doença nos dois países inevitável.
Enquanto a Argentina, com a adoção de medidas de quarentena severas, tem hoje um dos menores índices de Covid-19 da América do Sul, o Brasil, que tem lutado contra a posição transloucada de seu presidente de que o coronavírus é apenas “uma gripezinha”, apresenta uma das maiores taxas de contágio do mundo, e número de mortes que cresce aceleradamente.
Até a quinta-feira (30), o Brasil contava com 85.380 casos de Covid-19 e 5.901 mortes. Na mesma data, a Argentina tinha 4.285 casos e 216 mortes. Mesmo levando-se em conta a diferença populacional – o Brasil tem uma população cinco vezes maior do que a Argentina -, a diferença é gritante e muito preocupante para os brasileiros.
O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, foi um dos primeiros no mundo a implementar uma quarentena obrigatória no país.
O isolamento rigoroso foi determinado em 20 de março, com duração até 14 de abril, mas, esta semana, Fernandez decidiu prorrogá-la até 10 de maio. Os vôos internos e internacionais estão proibidos até setembro e as medidas restritivas serão revisadas a cada duas semanas.
Enquanto isso, no Brasil, no mesmo período Bolsonaro chamava a crise do coronavírus de “histeria”, esbravejava contra as medidas para conter a contaminação e o colapso no sistema de saúde, defendidas pelo então ministro da Saúde, Henrique Mandetta, demitido por ele em meio à crise, e confundia a população fazendo exatamente o que especialistas de todo o mundo alertavam para não fazer: comemorava aniversários com festas, provocava aglomerações, abraçava apoiadores, etc. etc. O que, aliás, continua fazendo descaradamente.
O primeiro caso de coronavírus identificado na Argentina foi no dia 3 de março e a primeira morte foi anunciada em 7 de março. No Brasil, o primeiro óbito, em princípio, foi em 17 de março. Depois, por meio de uma investigação retroativa, um caso de morte em Minas Gerais, no dia 23 de janeiro, foi identificado como sendo a primeira pelo coronavírus.
Em 20 de março, quando a quarentena estrita foi anunciada pelo presidente Fernandez, duas pessoas tinham morrido pelo Covid-19 na Argentina, e havia pouco mais de cem casos registrados. No Brasil, no mesmo dia, as secretarias estaduais de Saúde registraram 977 casos e 11 mortes.
Em 1º de abril, conforme curva pandêmica comparativa entre os dois países, esse índice era: 1.100 casos na Argentina, e 6.800 casos confirmados no Brasil.
Essa curva segue, até o dia 29 de abril, demonstrando claramente os efeitos das políticas de combate à disseminação do vírus implementadas nos dois países.
O crescimento exponencial de casos e de mortes no Brasil revela os desacertos do presidente que ignora sistematicamente o perigo e desdenha da desgraça do seu povo, apesar do esforço da maioria dos governos estaduais em conter o avanço da pandemia.
Na Argentina, no entanto, a curva pandêmica mostra como a liderança responsável do governo e as medidas firmes para manter as pessoas em casa, têm feito com que a disseminação do vírus e o número de mortes seja visivelmente menor.
ANA LUCIA
Porque usam mais cloroquina aqui do que lá? Porque Macri quebrou o País para desviar 1 trilhão de pesos para a OCDE e Bolsonaro, embora isso tenha sido bandeira de campanha dele, ainda não conseguiu desviar esse um trilhão?
No Brasil temos um “Hitler” que também tinha muitos adeptos (seguidores) na sua gestão matou milhões de inocentes é isto que vai acontecer no Brasil, “Bozó” ditador, genocida já devia estar afastado e na cadeia.
E demitiu o ministro Mandetta que defendia a quarentena para nomear um omisso que não tem noção do que é saúde pública.
Por que o Brasil têm 27 vezes mais mortos por covid19 que a Argentina: fácil de responder, na Argentina existe um governo e no Brasil um desgoverno, digo mais se não fosse a atitudes da maioria dos governadores com medidas para proteger a população, certamente cerca de 20 mil já haviam falecido. Bolsonaro além de inoperante é má em todos os sentidos por que prega o ódio o tempo todo e disse por diversas vezes que é a favor de torturadores, milicianos e coisa similar, mesmo assim têm apoio da maioria dos evangêlicos que se utilizam da Bíblia Sagrada, para apoiarem o pinóquio.