O capitão cloroquina, que no Brasil espalha o vírus, fez tudo ao contrário na Rússia do que apregoa por aqui. Tudo para aparecer ao lado de Putin
Jair Bolsonaro, conhecido por se recusar a obedecer regras sanitárias no Brasil durante a pandemia que matou mais de 630 mil brasileiros, teve um comportamento “pianinho” na viagem que fez à Rússia nesta terça e quarta-feira, 15 e 16 de fevereiro. Ele foi obrigado – e obedeceu – a fazer cinco testes contra Covid para poder chegar perto de Vladimir Putin.
Fez tudo certinho e diferente do que faz no Brasil para obter uma foto junto com Putin, já que, pelo desgaste internacional, ele não tem conseguido tirar foto com ninguém.
O governo russo condicionou a proximidade à realização dos testes. Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz se recusaram a fazer o teste de Covid dos russos e tiveram que sentar na ponta de uma mesa que chamou a atenção do mundo inteiro pela extensão. Ficaram bem distantes do chefe do governo russo.
Pela foto, Bolsonaro foi obediente em tudo. Ele está seguindo todos os protocolos de enfrentamento da pandemia do coronavírus determinados pelo governo da Rússia. Além de se submeter aos testes de Covid, desembarcou no aeroporto de Moscou usando uma máscara, o que não faz de jeito nenhum em seu país.
Depois de cumprir todas as ordens e se submeter às regras sanitárias determinadas pelo governo da Rússia, o presidente Jair Bolsonaro conseguiu a foto que sua equipe queria registrar: sentado bem próximo de Vladimir Putin, ao contrário do presidente francês, Emmanuel Macron, e do chanceler alemão, Olaf Scholz, que se recusaram a fazer o teste de Covid dos russos.
Bolsonaro se submeteu a cinco exames de Covid exigidos pelas autoridades russas. De acordo com agências internacionais, Emmanuel Macron e Olaf Scholzeles tiveram paranoia de ceder DNA aos russos. Com isso, Macron e Scholz, quando estiveram com Putin, se sentaram na ponta de uma mesa que chamou a atenção do mundo inteiro pela extensão, digamos, incomum.
A viagem praticamente só tinha como o objetivo a foto de Bolsonaro com Putin para tentar disfarçar o isolamento internacional do “capitão cloroquina”. Tanto isso é verdade que o filho “02”, Carlos Bolsonaro, responsável pelas redes sociais do “mito” e que vai chefiar a equipe de comunicação da campanha, estava junto. Eles estão colhendo imagens do encontro para serem usadas na campanha.