Com 39,3 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, a maior concentração de brasileiros nessa situação se encontra no Pará (61,8%), seguida do Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%), bem acima da média nacional de 40%
O trabalho precário, sem carteira assinada e com baixos salários, atinge mais da metade dos brasileiros ocupados em onze das 27 unidades da federação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem acima da taxa de informalidade de 40% no Brasil, registrada no segundo trimestre.
Considerando os Estados em que a taxa de informalidades está acima da média nacional, são 17 do total de unidades da federação.
A maior concentração dos brasileiros nessa situação se encontra nas regiões Norte e Nordeste. Entre os estados que ficaram bem acima da média nacional estão o Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%).
Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 2º trimestre de 202
DESEMPREGO ESTÁ ACIMA DA MÉDIA NACIONAL EM 14 ESTADOS
Com o desemprego atingindo 10,1 milhões de brasileiros, a redução na taxa de desocupação para 9,3% verificada no segundo trimestre não aliviou a vida de 39,3 milhões que estão na informalidade – um recorde na série histórica do IBGE desde 2015. Com empregos precários e com renda menor, enfrentam a carestia, particularmente nos preços dos alimentos que não param de subir no desgoverno Bolsonaro.
A taxa de desemprego está acima da média nacional em 14 estados: BA (15,5%), PE (13,6%), SE (12.7%), RJ (12,6%), PB (12,2%), RN (12,0%), AC (11,9%), DF (11,5%), AP (11,4%), AL (11,1%), MA (10,8%), CE (10,4%), AM (10,4%), e PI (9,4%).
Com a economia estagnada, sem investimentos públicas e sem política industrial, Bolsonaro, que durante quatro anos fez explodir a fome e a miséria no país, com 33 milhões de famintos, oferece um auxílio até as eleições que não paga nem uma cesta básica, em nenhuma capital do país, segundo dados do Dieese.
RENDA CAI 5,1%
De acordo com o IBGE, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, uma queda de 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794). Os dados do IBGE foram divulgados na sexta-feira (12).