Dados do Índice de Preços Ticket apontam que litro já ultrapassa R$ 7,00 em todos os estados e no Acre chegou a R$ 10,5
O Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta que o preço dos combustíveis têm sido reajustados praticamente a cada semana, e o litro da gasolina ultrapassa R$ 7 em todos os estados brasileiros.
Segundo o índice de preços de combustíveis, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, nos primeiros dias de maio o litro da gasolina comercializado nos postos do país registrou alta de 0,70% no preço, fechando em R$ 7,55 no período. Já o etanol ficou 3,69% mais caro na comparação com abril, vendido a R$ 6,76 em média.
“Se compararmos o valor atual com o fechamento de 2021, já estamos pagando 9,5% a mais pela gasolina em 2022 e 6,5% mais caro pelo litro do etanol”, destacou o Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.
A gasolina mais cara foi encontrada a R$ 10,553 em Marechal Thaumaturgo (AC). Já a mais barata foi localizada a R$ 6,585 em Sebastianópolis do Sul (SP).
No caso do etanol, o menor preço foi encontrado em Bagé (RS), a R$ 7,546. O mais barato, R$ 4,692 pode ser comprado em Bocaina (SP).
De acordo com dados do índice de Preços ainda, na primeira quinzena de maio, a Região Nordeste apresentou o litro da gasolina pelo maior preço médio do País, R$ 7,63, alta de 0,66%, se comparado ao fechamento de abril. Já o etanol, fechou o período com o valor médio de R$ 6,21 e maior aumento no preço em relação às demais regiões, de 4,46%.
Dolarizados, com aval de Bolsonaro, os preços dos combustíveis estão impulsionando a inflação no Brasil para o alto. Em abril, o IPCA, índice de inflação oficial do país, avançou 1,06% em abril – maior variação para o mês em 26 anos.
Enquanto isso, o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, diz que o país “já saiu do inferno da inflação” em que o governo está afundando o país com dose cavalar de juros altos.
Em 12 meses, a inflação acumula alta de 12,13%. Os preços dos combustíveis (33,24%) acumulam altas superior ao índice geral: Óleo diesel (53,58%); Etanol (42,11%); Gasolina (31,22%); Gás veicular (45,18%); Gás de botijão (32,34%); e Gás encanado (35,21%).