O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, autorizou mais uma vez neste mês o aumento do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP). Segundo o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a direção da Petrobrás comunicou às empresas, na quarta (16), que o preço do gás GLP industrial e comercial vai subir entre 3,5% e 3,8%, dependendo do local do suprimento.
Com o novo aumento, o preço médio do gás industrial e comercial subiu 3,6%. O último ajuste havia sido realizado em 8 de maio, uma alta de 7,1%.
A elevação do custo do GLP se deu segundo direção da Petrobrás, por conta da política de “paridade” internacional, que significa atrelar os preços internos ao mercado internacional, cujas cotações flutuam diariamente, para cima e para baixo. Entretanto não é que Sindigás tem registrado.
Segundo a entidade, com o novo aumento, o preço praticado por Pedro Parente está 35,7% maior do que o preço praticado no mercado internacional. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial as empresas que operam com uso intensivo de GLP”, criticou o Sindigás em nota.