Vários prefeitos do PSDB de São Paulo estão desembarcando da campanha de João Doria por discordar de sua traição a Alckmin e por ele ter um projeto pessoal que não leva em conta os interesses do partido e da sociedade. “Estamos em período eleitoral e acredito que o mesmo [Doria] não representa os ideais do PSDB, e sim, um projeto pessoal do qual não me identifico”, afirmou o prefeito de Lorena, Fábio Marcondes.
Da mesma maneira o prefeito de Pirassununga, Ademir Lindo, declarou apoio a Márcio França e reagiu à truculência manifestada pelas ameaças de João Doria e seus seguidores. “Quem é ele? Já temos cerca de 30 prefeitos e vamos chegar a imensidão de prefeitos. Temos uma reunião terça-feira em São Paulo de rompimento total”, disse Ademir. O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, deu entrevista à Folha de São Paulo, onde criticou João Doria e declarou apoio a Márcio França.
Como fizeram com o ex-governador Alberto Goldman, que já foi presidente do PSDB, e outros líderes tucanos, a campanha de Doria apelou para a tentativa de expulsão. Alberto Goldman disse em vídeo que essas expulsões do ex-prefeito são inócuas e que o diretório municipal hoje “é formado por funcionários de Doria que não têm independência”.
Ciente de sua impotência diante da debandada, Flávio Jordão, presidente do diretório municipal do PSDB, reconheceu que não pode encaminhar o pedido feito pela turma de Doria contra o prefeito de Santos. “O Paulo Alexandre é membro do PSDB Nacional, não cabe a nós avaliarmos esse pedido. Somente o diretório nacional pode fazer o encaminhamento dessa solicitação. Foi uma atitude equivocada”, explica.
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, seguiu os outros e participou na manhã desta quinta-feira (18), de uma caminhada ao lado de França no Centro de São Paulo. “Sou do PSDB e estou aqui com muito orgulho, assumindo o nosso compromisso, que o senhor tem palavra, tem trabalho. Rio Grande da Serra está com o senhor”, disse Maranhão.
O prefeito de Queluz, Laurindo Garcez, também criticou a falta de lealdade de João Doria ao ex-governador Geraldo Alckmin. Ele explicou que decidiu apoiar França porque acredita que ele tenha propostas que vão ao encontro aos interesses do município. “Somos um município pequeno, com pouca receita e o Márcio França propôs fazer convênios, viabilizar parcerias, acredito nesse modelo de gestão”, disse.
“Eu também não aprovei essa falta de lealdade ao Geraldo”, disse o prefeito Lucemir do Amaral, de Canas. Ele fez duras críticas ao comportamento de Doria e declarou apoio a Márcio França. “Se o partido não gostar do meu apoio ao Márcio França, ou exigir que eu saia do partido, não tem problema”, disse. Ele também ponderou que vê no candidato do PSB alguém mais acessível aos municípios menores, em relação a Doria.
Questionado sobre a debandada, João Doria disse que isso é uma demonstração de que os que estão saindo “são de esquerda”. “Márcio França já tem o apoio de toda a esquerda e agora daqueles que praticam a esquerda dentro do PSDB”, disse ele.
Informação para o João Dória alcunha “João traíra” esse indivíduo tenta de toda maneira mentindo e agredindo toda esquerda brasileira e mundial, quero te dizer João traíra que a esquerda esteve no poder apenas por treze anos, enquanto a direita que você representa está no comando do país desde a chegada do Cabral ou seja a cinco séculos e veja o estrago que que ja foi feito sobre os mais pobres mais de 100 milhões vivem na misséria absoluta, deixe de ser hipócrita e veja quantos milhões de brasileiro vivem apenas com um salário mínimo ou até menos João traíra, a concentração de renda da qual você faz parte tira do povo mais necessitado, por tudo isto veja que você é apenas uma farsa.