
O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou pedido da Prefeitura de São Paulo para tentar criar barreiras à greve dos professores municipais, iniciada nesta terça-feira (15). Em decisão nesta quarta-feira (16), a Justiça determinou que a categoria mantenha 70% dos profissionais em atividade.
A pena, caso a decisão não seja cumprida, é uma multa diária de 10 mil para cada um dos cinco sindicatos que lideram o movimento.
Os professores e servidores da Educação rejeitam a proposta apresentada pela prefeitura, que fica abaixo da inflação, e prevê 2,60% de aumento a partir de 1º de maio de 2025, e 2,55% a partir de 1º de maio de 2026.
A categoria reivindica reajuste de 12,9% para todo o funcionalismo, além da valorização do piso salarial para todos os profissionais da educação com incorporação desses valores às carreiras, e o fim da alíquota de 14% da contribuição previdenciária.
“É inconcebível esse tipo de proposta, esse tipo de reajuste quando, na verdade, todos os gastos aumentaram, a inflação, os servidores públicos precisam ter valorização, os ativos e aposentados”, afirmou o presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), Cláudio Fonseca.