Presidente da Caixa é o quarto com Covid do bonde espalha-vírus de Bolsonaro nos EUA

Pedro Guimarães, o primeiro à esquerda, também comendo pizza na rua em Nova Iorque porque local não aceita quem não se vacinou. Foto: Reprodução -, Instagram

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, tornou-se o quarto integrante da comitiva de Bolsonaro a Nova Iorque, onde ocorreu a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a testar positivo para Covid-19.  

Ele fez o anúncio neste domingo (26), pelas redes sociais.

“Informo a todos que testei positivo para COVID-19. Ficarei em quarentena seguindo todos os protocolos médicos. Já tomei as duas doses de vacina e comecei a tomar os remédios do protocolo. Também estava em isolamento desde quando chegamos dos EUA, na quarta-feira de manhã”, escreveu o presidente da Caixa.

“Na segunda-feira passada realizei um teste e o resultado foi negativo. Não estou com nenhum sintoma e continuarei trabalhando daqui de casa. Um abraço e obrigado pelas mensagens”, acrescentou.

O ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e o deputado federal e filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também testaram positivo. Um diplomata da comitiva também foi diagnosticado com Covid.

Pedro Guimarães participou de um encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em Nova Iorque.

O presidente da Caixa é figura carimbada nos eventos e passeios de Bolsonaro, acompanhando-o onde quer que ele vá.  

No domingo, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou com júbilo que Jair Bolsonaro realizou um novo teste para Covid-19 e que o resultado foi negativo. Bolsonaro está em isolamento desde que voltou da viagem a Nova York.

O isolamento foi recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi diagnosticado com a doença.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, que acompanhou presidente a Nova York, informou no domingo que seu resultado também deu negativo.

A passagem de Jair Bolsonaro em Nova Iorque foi um grande vexame, que envergonhou o Brasil no mundo, pois ele disse que não se vacinou, além de ser recebido com manifestações contrárias ao governo.

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um gesto obsceno em direção aos manifestantes que gritavam “assassino”, “genocida” e “mentiroso” para Bolsonaro em Nova Iorque. Queiroga também contraiu Covid-19.

Bolsonaro não pôde comer dentro de uma pizzaria e uma churrascaria teve que armar um “puxadinho” na calçada para que pudesse receber a comitiva presidencial.

Em um encontro com o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, Jair Bolsonaro passou pelo constrangimento de dizer que não tomou vacina.

Johnson, que já foi vacinado, falou que o imunizante da AstraZeneca, desenvolvido na Inglaterra, é bom e orientou a população a usá-lo.

Os integrantes da comitiva presidencial aos EUA:

Jair Bolsonaro, presidente da República

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

Carlos Alberto França, ministro das Relações Exteriores;

Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública;

Paulo Guedes, ministro da Economia;

Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente;

Gilson Machado, ministro do Turismo;

Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência;

Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;

Eduardo Bolsonaro, deputado federal;

Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência;

Nestor Forster, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América;

Ronaldo Costa Filho, representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas;

Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal;

Michelle Bolsonaro, primeira-dama;

Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, convidado especial;

Paulo Angelo Liégio Matao, intérprete;

Claudia Chauvet, intérprete; e

Rachel Alves Bezerra, intérprete.

EDUARDO BOLSONARO

A mulher de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Heloísa, e a filha de 11 meses testaram positivo para Covid-19 após o deputado federal ser diagnosticado com a doença.

Em post nas redes sociais, Heloísa Bolsonaro escreveu que ela e a filha estão bem. “No primeiro dia ficamos mal”, reconheceu.

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