O presidente da Eletrobrás, Wilson Pinto Ferreira Jr., esteve presente à audiência pública realizada nesta terça-feira (17/4), convocada pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados, para defender abertamente o Projeto de Lei 9463/18, da privatização da Eletrobrás.
“Corte, demissão e entrega do patrimônio público foi o cerne da apresentação do gestor. De imediato, Wilson Pinto afirmou que o objetivo é entregar, no mês de maio, as seis distribuidoras controladas pela holding à iniciativa privada”, afirmou em nota a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), lembrando que “por um preço ‘simbólico’ de R$ 50 mil cada, a venda das distribuidoras de energia elétrica foi aprovada, em fevereiro, pela Eletrobrás em uma tumultuada assembleia de acionistas”. As distribuidoras a serem entregues são as seguintes: Companhia Energética do Piauí (CEPISA); Companhia Energética de Alagoas (CEAL); Companhia de Eletricidade do Acre (ELETROACRE); Centrais Elétricas de Rondônia (CERON); Boa Vista Energia S.A. (BOA VISTA); e Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (AMAZONAS ENERGIA).
A Federação dos Urbanitários aponta que a estatal vem nos últimos anos sofrendo com cortes que, só em relação a pessoal, já atingiu 9 mil profissionais. Para os próximos 4 anos, o “Plano Diretor de Negócios e Gestão de 2018 a 2022” da empresa prevê um corte de 44,7% nos investimentos em relação ao plano ao anterior.
“Uma nova redução pode implicar drástica piora na prestação do serviço de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica aos pequenos e grandes consumidores”, ressaltam os funcionários que estão acompanhando com protestos as audiências públicas em pauta na Câmara dos Deputados.
A Federação aponta também que a venda da estatal será prejudicial não apenas para a soberania e o patrimônio nacional, mas para a vida da população, que sentirá os efeitos já de imediato, com a piora do serviços e aumento da tarifa.
Na audiência, Wilson Ferreira afirmou que a tarifa de energia sofreria uma redução de 2% para o consumidor final, com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em caso de privatização. Mas a FNU apontou que isso é mentira, contradita pela própria Aneel, que informou, este ano, que o impacto mínimo na conta de energia seria de aumento de 16,7%.
Uma das empresas mais interessadas na compra das componentes do sistemas Eletrobrás é a chinesa State Grid, que já detém o sistema Belo Monte/Furnas e que causou o apagão ocorrido no dia 21 de março, sentido em quase todo o Brasil, causado por uma linha de transmissão. Ferreira chegou a defender a venda para a chinesa sob argumento de que se trata de uma estatal. Logo, o problema mesmo é ser uma estatal nacional… “Por que a State Grid pode ser uma empresa estatal e a Eletrobrás não pode”, questionou a FNU.
O problema é mesmo o de mente subordinada de um governo vende-pátria que entrega de mão beijada os nossos patrimônios, desde o pré-sal, e da estrutura rodoviária, portos e aeroportos, com os leilões iniciados durante o governo Dilma e mantidos no governo Temer, até a Eletrobrás, maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina.
É mega importante entender que o timing da entrega de nossas hidrelétricas vai sobrar para o povo pagar com aumento de luz, como estão pagando os gaúchos da EGS CPFL chinesa, com aumento de 22 por cento da ANEEL. O carro elétrico é o produto mais rentável das próximas décadas e a GM vai dominar na AL no próximo ano. Não podemos dar as nossas hidrelétricas, que os militares fizeram pagando juros de 8,5 de libor, que aumentaram para 20,5 para nos sufocar no meio do caminho. Somado o suor e o sangue dos brasileiros, que lá passaram e ficaram. Entregar com conta alta de luz nossa geração pelas hidrelétricas, maior parque do mundo, aos mundialistas, é, senão crime de lesa pátria, burrice pura e simples e genocídio de nossos serviços de saúde segurança e educação, que estão no rabo do mundo dos mundialistas. Jesus não permita, somos por um Brasil com povo e riqueza cristã. Shalom.