Presidente da Frente Parlamentar Brasil-China faz notícia-crime contra agressões bolsonaristas

Deputado federal Fausto Pinato (PP-SP). Foto: Wesley Amaral - Câmara dos Deputados

O deputado federal Fausto Pinato (PP-SP) apresentou uma notícia-crime à Polícia Federal contra sites e canais do “gabinete do ódio” que produziram e divulgaram fake news sobre sua atuação no comando da Frente Parlamentar Brasil-China.

“É um exército extremista”, disse Pinato.

“Fazem mentiras parecerem verdades com disparo coordenado de vídeos em plataformas como já fizeram contra o Supremo e contra o Congresso. Isso coloca em risco a democracia. Quanto mais acelerarmos as investigações, melhor para restabelecer a verdade”, acrescentou.

Um dos denunciados pelo deputado foi o youtuber Ítalo Lorenzon, apoiador do governo Bolsonaro. O dono do canal Ligando os Pontos, disse que o deputado Pinato “vende o Brasil para a China”.

Em uma transmissão ao vivo, que está gravada no canal no Youtube, Ítalo citou Fausto Pinato como “lobista” da China e de seus negócios no Brasil. Ele estava acompanhado, no programa, de Rafael Fontana, autor do livro “Chinobyl: Uma jornada pelas entranhas da ditadura comunista”, que também acusou Pinato de lobby.

Eles leram uma série de publicações no Twitter que tentam relacionar o deputado federal com o contrabando de produtos chineses no Brasil.

Fausto Pinato indicou, há uma semana, uma série de sites e canais para que o Supremo Tribunal Federal (STF) incluísse na lista de investigados no Inquérito das Fake News.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, aceitou a inclusão dos sites Jornal da Cidade, Crítica Nacional e Senso Incomum, que divulgam fake news sobre os adversários de Jair Bolsonaro e sobre as instituições democráticas.

Os sites também publicaram mentiras sobre a pandemia de coronavírus, o que levou pessoas à morte. A CPI da Pandemia investigou a atuação desses sites na divulgação de fake news sobre a Covid-19.

Fausto Pinato argumentou que “a atuação de veículos de comunicação de maneira aparentemente orquestrada, com o fim de atingir o regime democrático e o equilíbrio entre os poderes, com a divulgação de fake news contra nossa Suprema Corte, é uma questão muito grave que deve ser apurada com todo rigor”.

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