Presidente do PSB afirma que pesquisa não é parâmetro e que espera “reciprocidade do PT”

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB. Foto: Humberto Pradera - Divulgação - PSB

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que espera “reciprocidade” do PT e que não considera as pesquisas eleitorais parâmetro para definir a escolha de candidatos nos Estados.  

O PSB já declarou que apoiará candidatos do PT na Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe, que não lideram as pesquisas de intenção de voto nestes Estados, argumenta Carlos Siqueira.

“O PSB vai apoiar candidatos petistas na BA, SE, PI e RN. Temos palanque a oferecer no MA e AL. Há que se ter reciprocidade na construção da unidade política. Vamos iniciar com o PT uma rodada de reuniões nos Estados para aprofundar o debate sobre os nomes aos governos estaduais”, disse Siqueira pelas redes sociais.

Em São Paulo, sem o ex-governador Geraldo Alckmin, o ex-prefeito Fernando Haddad lidera as pesquisas, seguido pelo ex-governador Márcio França.

“Diferentemente do PT, o PSB não está esperando resultado de pesquisa, já declaramos apoios nesses Estados. E da parte deles não tem sinalização nenhuma. Não estamos pedindo concessão. Se trata de reciprocidade”, disse o presidente do PSB.

A colocação nas pesquisas para escolha do candidato ao governo de São Paulo foi defendida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na semana passada. Lula também defendeu a ideia.

Os dois partidos estão em discussão para formação de uma federação partidária e devem ter nova reunião nesta quarta-feira.  

O deputado estadual Caio França (PSB-SP), coordenador das candidaturas proporcionais do PSB em São Paulo e filho de Márcio França, considera que “se estamos discutindo um cenário de unificação tem que fazer pesquisas separadas, não adianta testar os candidatos no mesmo cenário”.

“E o principal ativo é o segundo turno, não o primeiro. A gente confia muito na tratativa conduzida pelo [Carlos] Siqueira que tem sido incisivo na defesa das candidaturas do PSB. E estamos confiantes nos nossos argumentos e com o desprendimento de saber que é uma disputa”, declarou.

 “A gente defende a candidatura [do PSB] porque com o [Márcio] França Lula passa a dialogar com um eleitorado que não tem acesso hoje, que é difícil para o PT, como policiais, por exemplo. Vamos insistir com isso até o limite”, afirma Caio.

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