Presidente turco condena a “lei racista israelense”

Manifestação em Tel Aviv contra lei do apartheid israelense

“A lei israelense que determina que só os judeus têm direito de autodeterminação legitima a opressão e mostra que Israel é um país fascista e racista onde o espírito de Adolf Hitler ressurgiu.”

Com essa afirmação feita nesta terça-feira (24) o Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, condenou Israel por adotar a lei que consagra o Estado israelense unicamente aos judeus privando a população árabe da igualdade de direitos.

Os árabes já ocupavam o território que é hoje Israel muito antes do Estado se constituir enquanto tal em 1948, e constitui, ainda, apesar dos conflitos, cerca de 20% da população do país.

O presidente turco, ao tomar conhecimento da aprovação da lei pelo governo de Israel que que caracteriza o Estado de Israel como um Estado judeu excludente e que tanto revoltou os árabes do país, acusou Israel de formar “um Estado de apartheid” dirigindo-se a membros de seu partido em Ankara.

“A lei prova que Israel é o país mais sionista, fascista e racista do mundo. A lei do Estado-nação judeu aprovada pelo parlamento israelense mostra a verdadeira intenção desse país. Ela legitima todas as ações ilegais e a opressão contra os árabes. Não existe diferença entre a obsessão de Hitler com a raça ariana e a mentalidade de Israel. O espírito de Hitler ressurgiu entre os governantes de Israel”, disse o presidente da Turquia e pediu à comunidade internacional que se mobilize contra Israel que se revelou ser um “Estado de Terror”, atacando palestinos desarmados com tanques e artilharia. A nova lei afogará a região e o mundo em sangue e sofrimento.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu não gostou do que disse o presidente turco e resmungou algo, mas não vale a pena repetir aqui as besteiras ditas por ele. O fato é que o mundo hoje deplora e se revolta contra Israel e seu governo sionista e fascista exigindo que ele tire as patas da palestina.

R.C.

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