O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (15), considerada uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou recuo de 0,68% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o quarto trimestre de 2018.
Em março, a queda foi de 0,28%. Na comparação com março de 2018, o tombo é de -2,52%.
O resultado oficial do PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – do primeiro trimestre será divulgado pelo IBGE no próximo dia 30.
Tanto o resultado do IBC-Br quanto a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na terça-feira (14) sinalizam que o país está à beira da recessão.
Com todos os resultados negativos da produção industrial (-6,1%), do comércio varejista (-4,5%) e do setor de serviços (2,3%) em março em relação a março do ano passado, divulgados pelo IBGE, o primeiro trimestre mostra a desastrosa política que Guedes/Bolsonaro estão implementando no país.
Além do desemprego que cresceu no período, atingindo 13,4 milhões de pessoas, desde janeiro a inadimplência e o endividamento das famílias vêm crescendo. O percentual de famílias endividadas chegou a 62,7% em abril, na quarta alta seguida, assim como vem aumentando o preço dos combustíveis, da energia elétrica e do botijão de gás.
Apenas no mês de março, foram fechadas 43.196 vagas de emprego com carteira assinada.
Com o único objetivo de saciar bancos e demais rentistas, o governo transferiu no primeiro trimestre deste ano R$ 43,5 bilhões do dinheiro público para pagamento de juros. Por outro lado, cortou R$ 30 bilhões do Orçamento e promete mais cortes ainda este mês.
Todas as previsões para o crescimento do PIB, desde institutos de pesquisa, órgãos do governo e bancos, até agora, estão próximas de 1%.