“O formato da venda foi injusto e fruto de uma política entreguista do governo anterior”, destacou Alexandre Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (27) que o modelo de privatização da Eletrobrás foi um “crime de lesa-pátria“. A Eletrobrás é a maior empresa de energia da América Latina e foi vendida no governo Bolsonaro em negociata que envolveu a passagem do controle da estatal para sócios privados minoritários.
Silveira acrescentou que o formato da venda foi injusto e fruto de uma política “entreguista” do governo anterior. “Não há como o brasileiro não reconhecer o dano e o crime de lesa-pátria que foi o modelo de privatização da Eletrobrás. É fácil de explicar isso: nós temos hoje acionistas que têm menos de 10% da empresa, mas que têm o controle da empresa”, denunciou, após evento ocorrido em São Paulo.
“O povo brasileiro [governo] tem 44% da empresa e não tem nem representatividade no conselho. Uma desproporcionalidade gravíssima”, afirmou a jornalistas depois de participar de um evento em São Paulo. O governo busca na Justiça ter direito a voto na Eletrobrás de forma proporcional a sua participação societária. O presidente Lula chamou de “sacanagem” o que fizeram com a Eletrobrás. Ele está determinado a reverter na Justiça a negociata que prejudicou a União.
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