A procuradora geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por mais um ano – a partir de 9 de setembro – as investigações da Operação Lava Jato pela força-tarefa de Curitiba.
Desde março de 2014, a Operação Lava Jato expôs o maior esquema de corrupção de toda a História da República.
Ao todo, já foram devolvidos à Petrobrás R$ 2,5 bilhões.
Foram denunciadas, pelo Ministério Público Federal, até agora, 328 pessoas, inclusive um ex-presidente da República, por assalto à propriedade pública e ao dinheiro público (para uma breve história da Operação, ver o resumo do Ministério Público).
Como resultado, houve 160 réus condenados – sócios e executivos de empresas, políticos, doleiros, lobistas e outros escroques -, 16 empresas denunciadas por improbidade e um pedido de extinção de partido político (o PP, de Ciro Nogueira, que, recentemente, após sua absolvição pelo trio da segunda turma do STF, apoiou Lula).
Apesar da devolução de R$ 2,5 bilhões à Petrobrás, o total dos pedidos de ressarcimento, até agora, monta a R$ 38,1 bilhões.
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná está dedicada a investigar o assalto à Petrobrás. Foram instaurados 263 inquéritos.
Como consequência dessas investigações, há 79 processos na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba (v. a lista de processos).
Segundo disse um procurador, o material até agora reunido necessita de “alguns anos” para ser inteiramente esgotado – e todos os criminosos enviados para a cadeia.
A decisão da procuradora geral da República, de prorrogar por um ano as investigações, foi enviada ao Conselho Superior do Ministério Público Federal, que deverá aprová-la.
C.L.