A Promotoria Pública Geral da Coreia do Sul pediu pena de 30 anos de prisão para a ex-presidente do país Park Geun Hye, destituída da presidência da república em março do ano passado por decisão do Tribunal Constitucional por seus crimes de corrupção e tráfico de influência. Ela estava presa desde então aguardando julgamento.
No dia 17 de abril de 2017 Park teve formalizada contra si a acusação abuso de poder, suborno, coação e vazamento de segredos do governo mas negou todas as acusações nos vários interrogatórios a que foi submetida na prisão. No próximo dia 6 de abril de 2018 o tribunal tomará a decisão final.
O Ministério Público Federal solicitou ao tribunal do distrito central de Seul que acrescente à pena da ex-presidente uma multa de 110 bilhões de wons (110,4 milhões de dólares) para ressarcir os cofres públicos de parte dos recursos públicos desviados por Park e sua amiga e confidente Choe Soon Sil, esta já condenada a 20 anos de prisão, mas que ainda aguarda resultado de recurso impetrado.
Park Geun Hye é acusada de receber 55,2 milhões de dólares em troca de favores que fazia para beneficiar empresas e grandes conglomerados industriais em contratos com o governo.
A Promotoria de Seul apontou que “a ex-presidente merece punição exemplar pois fez questão de não apenas negar as acusações, mas enganou e desorientou o povo sobre a verdade do tráfico de influências ao propalar que as acusações contra ela era caso de vingança política” disse um membro da promotoria à agência de notícias Yonhap.
R. C.