Os professores e funcionários da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro entraram em greve de 48 horas, na última terça-feira, 11, por reajuste salarial e definição sobre o 13%. Desde o início do governo de Marcelo Crivella, a categoria não foi recebida pelo prefeito para debater as reivindicações.
A categoria se encontra em “estado de greve”, e guarda a assembleia, que será realizada na quinta-feira (13), às 9h, na Quadra da São Clemente, para discutir a proposta de greve por tempo indeterminado. “Desde o anúncio da paralisação, não fomos chamados pela secretaria ou pelo governo para conversar. A assembleia pode dar início a uma greve”, disse Marta Moraes, coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ).
A diretoria do Sepe se reuniu durante a manhã de terça-feira, em audiência com a subsecretária municipal de Educação-RJ, professora Nazaré, e assessores, para discutir a pauta de reivindicações da rede. O resultado das negociações com o governo será divulgado na assembleia.
Na quarta-feira, professores e funcionários percorreram as escolas e realizaram atos públicos nos bairros para alertar a população sobre a situação da rede municipal. Entre as principais reivindicações da categoria estão: o reajuste salarial de 13% e retorno do calendário de pagamento (até o 2º dia útil); a convocação imediata dos concursados, respeito à paridade e integralidade de aposentados e pensionistas; implementação imediata do 1/3 da jornada de atividade extra-classe; jornada de 30 horas das funcionárias e funcionários da educação.