
O deputado Pazuello (PL), aquele que, no governo Bolsonaro, foi indicado ministro e desmontou as atividades do Ministério da Saúde em plena pandemia de covid-19, apresentou um projeto de lei apoiando outro genocídio, o de Israel sobre a população palestina de Gaza. Ele quer proibir críticas ao assassinato de mais de 51 mil pessoas pelo ditador Benjamin Netanyahu. Deve ser porque sua gestão causou a morte evitável de mais de 700 mil pessoas.
Seu projeto (PL 472/2025) criminaliza quem comparar o morticínio israelense ao nazismo ou acusar o Estado de Israel de racista. Realmente, há algumas diferenças entre Hitler e Netanyahu. Os crimes mais hediondos do nazista, como os campos de extermínio e os crematórios, só foram descobertos no final da guerra. Já os assassinatos em massa de idosos, mulheres e crianças, ordenados por ditador atual de Israel, estão sendo transmitidos diariamente e ao vivo. Ele faz questão de divulgá-los.
Além de ser uma atitude asquerosa e absurda o bolsonarista Pazuello querer acobertar os crimes hediondos de Netanyahu contra os palestinos, esse projeto é ainda mais vergonhoso, por ser também bajulativo aos EUA.
Ele representa uma bajulação total do “general-covid” ao governo Donald Trump, que está perseguindo, prendendo e exilando – mesmo sem lei – estudantes, jornalistas, personalidades ou qualquer americano, ou estrangeiros que estejam nos EUA, que protestem contra os assassinatos em massa promovidos pelo regime racista e criminoso de Israel.
Portanto, não é só uma atitude racista e autoritária de Pazuello contra o Brasil e o povo palestino querer acoitar os criminosos do governo Netanyahu. Caracterizar os protestos contra esses crimes como anti semitismo é mais uma atitude servil, típica do bolsonarismo, ao bufão da Casa Branca. O “chefe” está perseguindo nos EUA quem protesta contra esses crimes de Israel, então nós aqui temos que fazer o mesmo, pensa – ou será que consegue fazer isso? – o general de pijama.