
O movimento social de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, realizou um ato na manhã dessa sexta-feira (29), contra a alta dos alimentos, provocada pela inflação acelerada e agravada com a redução do poder de compra dos trabalhadores.

O ato reuniu cerca de 400 pessoas em frente ao hipermercado Carrefour da Vila Rio e contou com representantes de 12 sindicatos, ligados a quatro centrais sindicais, associações de moradores e movimentos de juventudes.
“Fizemos um ato necessário e outros virão. Ninguém aguenta mais o custo de vida, principalmente o preço dos alimentos. O governo não está fazendo nada”, declarou Josinaldo Barros, o Cabeça, presidente do sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos.

Barros lembra da importância dos sindicatos se somarem na luta contra a carestia. “Os sindicatos surgem como ferramenta de organização. É na dificuldade que o povo vai para a rua e o sindicato é essa voz do povo, a voz dos trabalhadores. Nesta unidade, pudemos contar, no ato, com a participação de sindicatos ligados a todas as centrais sindicais”, declarou.
O ato contou também com a participação da ex-vereadora paulistana, Lídia Correia, representando a Confederação da Mulheres do Brasil (CMB). Lídia é uma das articuladoras do movimento contra a carestia na capital paulista e afirma que o movimento tem crescido cada vez mais. “Já estamos em vários municípios organizando comitês contra a carestia. O Brasil vive uma situação muito grave e muita gente passa fome”, disse durante o ato.
A coordenação do movimento se somará aos atos do 1º de Maio, nesse domingo, e se reunirá posteriormente para programar novas manifestações contra a alta no custo de vida.