O PSDB de São Paulo anunciou que participará das manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro e pela vacinação da população, no sábado (3).
Esse será o terceiro ato organizado contra o governo no ano.
O presidente do PSDB na capital paulista, Fernando Alfredo, disse que “chegou um momento em que não dá mais para não se posicionar”.
“A extrema-esquerda e a esquerda sempre tiveram esse ímpeto [de ir para a rua]. Mas a questão é todos unirem esforços contra um governo negacionista. Estarei lá no sábado e estamos dialogando com partidos como o Cidadania. A ideia é todos nós irmos com as cores da bandeira [do Brasil] e pregar o momento de união em torno do que prezamos: a democracia e a vida”, afirmou.
Uma comunicação interna do partido pediu à “militância tucana e simpatizantes para que, dentro dos protocolos, estejam presentes nessa luta em defesa da democracia”.
O Movimento Brasil Livre (MBL), que se destacou durante as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), está discutindo com sua militância a participação nas manifestações.
Na quarta-feira (30), o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que é uma das lideranças do grupo, participou do ato que protocolou o pedido ampliado de impeachment contra Jair Bolsonaro na Câmara. O novo pedido reúne os crimes denunciados nos outros 122 pedidos protocolados anteriormente.
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, também anunciou que o partido estará presente nas manifestações em Brasília. “A Bandeira brasileira e a palavra que deve unir todas as oposições a Bolsonaro: IMPEACHMENT. Não podemos nos dividir em função das cores das camisas – azul, vermelha, branca ou colorida – muito menos das bandeiras partidárias. Todos juntos: FORA BOLSONARO!”, disse Freire.
A manifestação foi adiantada – antes estava marcada para o dia 24 de julho – e ganhou novo fôlego com as denúncias de corrupção na compra da vacina Covaxin e o pedido de propina de US$ 1 por vacina que viesse a ser comprada da AstraZeneca, por parte do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias.
O primeiro caso foi levado até Jair Bolsonaro por um funcionário do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, que percebeu que havia um esquema de corrupção através de graves irregularidades em um recibo.
Bolsonaro disse que sabia que o esquema era organizado pelo líder de seu governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e não levou a denúncia até a Polícia Federal. Isso configura o crime de prevaricação.
O denunciante do caso do pedido de propina está sendo ouvido pela CPI da Pandemia nesta quinta-feira. O representante da Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, disse que se reuniu com Roberto Ferreira Dias para tratar de uma oferta de vacinas e ouviu do ex-diretor de Logística que o negócio só seria fechado se o preço da dose vacina subisse US$ 1 para que o valor fosse distribuído em forma de propina.
É muito bom que participem, mas eu pergunto; os senadores do PSDB , principalmente os paulistas , já assinaram ou vão assinar o pedido de prorrogação da CPI da covid ? Se não cumprirem suas obrigações não serão bem vindos, até agora só vi o Jereissat na CPI.
Já assinaram, leitor. Até a sexta-feira (02/07), o pedido de prorrogação tinha 34 assinaturas, portanto, sete a mais que o necessário, incluídos os senadores Tasso Jereissati, Rodrigo Cunha, José Serra, Plínio Valério, Mara Gabrilli e Izalci Lucas, todos do PSDB. Quanto à participação do senador Jereissati, você está sendo algo sectário.