O presidente russo, Vladimir Putin, convocou as principais empresas russas, tanto estatais quanto privadas, a se colocarem de prontidão frente à necessidade de uma rápida transição para operações de guerra, acrescentando que trata-se de questão crucial para a segurança nacional.
A declaração foi feita na quarta-feira (22), durante uma confêrencia realizada com altos funcionários do Ministério da Defesa em conjunto com dirigentes das principais empresas de defesa.
“Gostaria de salientar que a capacidade de uma economia aumentar rapidamente sua produção de bens e serviços de defesa, quando necessário, é uma das condições mais importantes para sua segurança militar. Todas as empresas estratégicas bem como nossas maiores empresas devem estar preparadas para isso”, afirmou Putin.
O líder russo acrescentou que já discutiu o problema com altos funcionários da defesa do país durante os anos de 2015 e 2016. Na ocasião, foi feito o balanço dos problemas e gargalos a serem superados na época, bem como foram avaliados os problemas resolvidos nos anos anteriores.
Também foram avaliados os exercícios militares Zapad 2017, realizados conjuntamente pelas forças armadas da Rússia e Bielorrússia no mês de setembro. Na ocasião, a Rússia enviou cerca de 3 mil soldados para treinamentos no país vizinho, juntamente com 7.000 soldados bielorrussos. Em contrapartida, a Rússia recebeu tropas bielorrussas em três bases militares.
Os treinamentos conjuntos contaram com cerca de 13 mil soldados, cerca de 70 aeronaves, 680 veículos blindados – incluindo 250 tanques, 200 armas de artilharia – e 10 navios de guerra por parte dos dois países.
OPAQ
Em sua saudação aos delegados da 22ª Sessão da Conferência dos Estados Partes da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), o presidente Putin destacou que os povos do mundo precisam avançar na construção de novas relações. “Pedimos aos países que possuem armas químicas que sigam nosso exemplo e façam todos os esforços para concluir em breve a eliminação de suas reservas remanescentes”, frisou. O último lote desse tipo de arma da Rússia foi destruído no dia 27 de setembro.