O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta quarta-feira (29) no Kremlin o primeiro-ministro da China Li Keqiang com o objetivo de promover avanços firmes na cooperação regional e internacional entre os dois países.
Li está na Rússia depois de participar de reuniões na Hungria e participará em Sochi na quinta-feira (30) e na sexta (1º) da XV reunião de chefes de governos e primeiros-ministros dos países da OCS. “A China está disposta a trabalhar com a Rússia para fortalecer a comunicação e coordenação em assuntos internacionais e consolidar a cooperação nos marcos multilaterais inclusive em relação à OCS – Organização para a Cooperação de Xangai”, afirmou Li que levou ao presidente Putin os cumprimentos do presidente da China Xi Jinping e disse que “os dois países, China e Rússia têm um papel fundamental para injetar força construtiva ao desenvolvimento pacífico do mundo”.
Putin afirmou que “os frequentes encontros e intercâmbios de alto nível e a comunicação crescente entre a China e a Rússia em vários aspectos demonstram plenamente a estabilidade e alto nível do desenvolvimento dos laços bilaterais.” E acrescentou que “os dois governos e os mecanismos de cooperação pertinentes têm desempenhado um importante papel para a orientação da cooperação pragmática. O comércio entre a Rússia e a China registrou um bom impulso na cooperação e no crescimento na área de energia, infraestrutura de transporte, agricultura e áreas locais.”
Li Keqiang assinalou que “o desenvolvimento da cooperação econômica registrou um avanço estável e que os dois países têm seguido impulsionando a cooperação bilateral em âmbitos tradicionais como economia, comércio, energia, aviação, transporte, equipamentos de produção e agricultura, além de avançar em novos setores como economia digital, inovação tecnológica e pequenas e médias empresas. O que só demonstra que a cooperação entre a Rússia e a China tem grande potencial e amplas perspectivas”, disse Li, e prometeu “trabalhar com a Rússia para aproveitar o potencial do desenvolvimento do Extremo Oriente e para expandir o comércio nas áreas de fronteiras comuns e assim beneficiar os povos dos dois países.” R.C.