
Menos de 10% avaliam que houve uma redução nos preços
A pesquisa Quaest, divulgada no domingo (16), aponta que 80% dos brasileiros sentem que o preço dos alimentos subiu, enquanto menos de 10% avaliam que houve uma redução nos preços. População também enxerga aumento nas tarifas de água e eletricidade.
Esses números se repetem praticamente inalterados entre todas as classes sociais. Desde os ricos até os mais pobres, 80% citaram aumentos nos preços dos alimentos.
A única alteração, ainda que insignificante, é que 11% das classes mais baixas avaliam uma estabilidade nos preços, enquanto isso ocorre com 14% das classes mais altas.
O preço dos alimentos e bebidas subiu 7,62% em 2024, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), produzido pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo Lula tem perdido popularidade por, entre outros motivos, não ter conseguido apresentar uma solução concreta para o problema da carestia.
A pesquisa Datafolha, publicada na sexta-feira (14), registra que pela primeira vez a aprovação de Lula foi ultrapassada pela rejeição, tendo caído nove pontos percentuais em dois meses. Hoje, o governo é aprovado por 24% e rejeitado por 41%.
O levantamento feito pela Quaest ainda aponta que 69% das famílias mais pobres sentiram um aumento nas tarifas de água e eletricidade. Essa taxa é de 66% entre as famílias de classe média e 64% entre os mais ricos.