“Quase 700 mil mortos e Bolsonaro debochando dos que adoecem”, denunciou Alckmin

Ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente de Lula. Foto: Reprodução

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa de Lula, lembrou em seu discurso no ato do Anhangabaú, neste sábado (20), a unidade dos patriotas em torno das eleições Diretas há quase 40 anos.

“Há 40 anos, estávamos aqui no Anhangabaú. O presidente Lula e eu estávamos em partidos diferentes. Ele construindo o PT, eu na bancada estadual do partido que propôs as diretas”, lembrou o ex-governador referindo-se ao MDB e depois PMDB.

“Partido de Ulysses Guimarães, do governador Franco Montoro, de Aluizio Nunes, que aqui está, de Teotônio Vilela, lutando pelas Diretas”, continuou. “As Diretas não passaram, mas ali começou a morrer a ditadura”, disse.

“Estávamos há 40 anos atrás do mesmo lado, do lado da democracia, do lado do povo.

Hoje, quase 40 anos depois, voltamos aqui porque o Brasil precisa. A democracia está em risco. Nós precisamos fortalecer o processo democrático”, completou.

Alckmin criticou o autoritarismo de Bolsonaro e o seu governo de destruição do país. 

“O Brasil não agüenta mais tanto sofrimento, na saúde; o negacionismo na saúde. Quase 700 mil mortos e o presidente debochando dos que adoecem”, afirmou numa referência ao descaso com que Bolsonaro tratou a pandemia e as vítimas da Covid-19.

Ele repudiou o “retrocesso na educação”, o aumento do desemprego e da fome no país.

Alckmin afirmou que Bolsonaro está com medo do “voto do povo”.

“Não é que ele não confia na urna. Ele foi eleito 5 vezes por ela. Ele não confia é no voto do povo e está agarrado no poder”, rebateu.

“Estamos aqui para mudar o Brasil. Você são os heróis, as heroínas desta caminhada cívica. Estamos aqui com Lula pelo futuro”. “Emprego, renda oportunidades para os  jovens e por um Brasil soberano”, assinalou.

Numa referência à forma de Bolsonaro governar enganando os evangélicos, Alckmin citou que “Deus nos inspira a ter compaixão pelos que sofrem, pelos que adoecem”.

“Deus nos inspira a ter solidariedade com os que têm menos. Deus nos inspira a ter tolerância com os que de nós divergem”, prosseguiu. “É com compaixão, com tolerância e solidariedade que vamos fazer do Lula o grande presidente deste país. Vamos juntos”, concluiu.

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