O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na sexta-feira (23) que não permitirá que o “país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele”.
Pacheco declarou que aqueles que pedem “o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes” parecem estar mais interessados não na “solução do problema de limitar poderes institucionais, mas a lacração e o engajamento de rede social pautado no desequilíbrio”.
“Vou ter muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer acabar com ele. Tenho responsabilidade com meu cargo”, falou o presidente do Senado.
O pronunciamento de Pacheco se deu em resposta aos questionamentos sobre encaminhamento dos pedidos de investigações acerca da atuação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre bolsonaristas.
O presidente do Senado declarou que avaliará “no momento oportuno” e “com prudência” os pedidos que chegarem a sua mesa, mas que não pode fazer nenhum tipo de pré-julgamento antes de examinar os fatos.
Pacheco afirmou que não adiantam pressões dos bolsonaristas para ele abrir processo de impeachment. “Não adianta me pressionar, porque, na base da pressão, não vai para lugar nenhum. Tenho responsabilidade com meu cargo”, declarou.
Sobre o projeto de renegociação das dívidas dos Estados com a União, Pacheco disse esperar que o projeto tramite com mais facilidade na Câmara.
“Eu, como bom mineiro, farei apelo ao alagoano Arthur Lira […] A maior resistência foi no Senado pela maioria ser do Norte e Nordeste. A vida do Arthur será mais fácil que a minha”, disse.