Segundo o Inpe, contando 30 dias, queimadas na região aumentaram 14,5% em julho em relação ao ano passado
Numa parcial até o dia 30 (quinta-feira), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou um aumento de 14,5% nas queimadas em julho deste ano em relação ao mesmo mês de 2019 na Amazônia.
Ainda segundo o Inpe, a quinta-feira (30) teve 1.007 pontos de calor incluídos no sistema de monitoramento, dia que mais queimou em julho nos últimos 15 anos.
Os mais de 6 mil pontos de calor encontrados na Amazônia representam 41,5% de todos os biomas que sofreram queimadas no mês de julho. O Cerrado apresentou 5.310 focos – 36,2% do total.
Mas, ainda segundo dados do Inpe, o total de focos desde janeiro na Amazônia Legal apresentou uma queda de -5% em relação a 2019. Alguns estados apresentam uma forte alta, como Acre (30%); Amazonas (51%); e Pará (50%). Tocantins, Rondônia e Roraima tiveram queda no número de queimadas neste ano, com – 18%, – 63% e -27%.
Em junho, o Inpe já havia apontado que o número de queimadas na Amazônia durante o mês foi o maior para o período desde 2007, ou seja, 13 anos.
Foram registrados 2.248 focos de incêndio no bioma, um aumento de 19,6% em comparação com o mesmo mês do ano passado quando foram registrados 1.880 focos.
Entre janeiro e junho foram 10.395 focos em todo o país, contra 8.821 no mesmo período do ano passado – um crescimento de 17,8%.
Total de focos de queimadas na Amazônia:
Julho de 2019 (1º – 31) – 5.318
Julho de 2020 (1º – 30) – 6.091