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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou nas redes sociais a versão que o motorista do filho de Bolsonaro, Fabrício Queiroz, deu após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrar uma “movimentação atípica” de pelo menos R$ 1,2 milhão na sua conta.
“Queiroz disse que vendeu R$ 1,2 milhão em carros, para explicar as movimentações suspeitas. Achei que ele fosse motorista do filho do Bolsonaro e não um ‘homem de negócios que sempre fez dinheiro’, como alega”, comentou Randolfe no Twitter.
Após desaparecer, depois que o Coaf apontou as movimentações financeiras suspeitas na sua conta, Queiroz surgiu na quarta-feira (27) numa entrevista ao SBT para dizer que é um “homem de negócios” e jurou que não é “laranja”.
O motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro também apresentou depois “atestados médicos” que apontam suposta “grave enfermidade” e a necessidade de “cirurgia urgente” para tentar justificar suas ausências às audiências no Ministério Público do Rio de Janeiro marcadas com grande antecedência.
Suas respostas na entrevista do SBT não convenceram a ninguém, nem mesmo aos aliados de Bolsonaro que evitaram comentar o assunto.
O futuro ministro da Secretaria de Governo, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, esquivou-se de comentar a entrevista de Queiroz quando perguntado pelos repórteres. “Isso não é um assunto de governo, apesar do sobrenome. Mas não é assunto de governo, é assunto de parlamentar”, declarou Santos Cruz.
A mesma atitude teve o futuro chefe da Casa Civil, ministro Onyx Lorenzoni (DEM). “Não vou falar sobre isso, não me cabe falar sobre isso”, disse Onyx.
Apenas Hamilton Mourão (vice de Bolsonaro) se disse convencido pela entrevista.
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