O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, afirmou na quinta-feira (04), ao avaliar os primeiros seis meses de “(des)governo Bolsonaro”, que “o Brasil andou muito, só que para trás! Neste período o desemprego bateu recordes, são mais de 13 milhões de pessoas sem trabalho e cerca de 28 milhões subocupadas”.
No balanço, divulgado em suas redes sociais, Randolfe não perdoou os ataques do governo à Educação. “A Educação, que deveria ser a principal pauta de qualquer governo, foi atacada e teve seu orçamento cortado em 30%”, denunciou.
“A saúde teve grande baixa como o fim da colaboração cubana no programa Mais Médicos, deixando desassistidos milhões de brasileiros em todas as regiões do país, como nos municípios mais distantes no meu Amapá, que perderam profissionais capacitados e dedicados ao atendimento das famílias desassistidas por médicos brasileiros”, prosseguiu o senador.
Ele destacou ainda que a lista “é longa e pontuada de retrocessos”.
“Enquanto a população brasileira padece pela incapacidade de gestão do governo, as pautas prioritárias para Bolsonaro foram divulgadas: fim do horário de verão e da tomada de 3 pinos, retorno do brasão da República na capa dos passaportes, incremento do comércio de bijuterias de nióbio”, observou o líder da oposição.
“Não poderíamos esquecer também, que a prioridade de Bolsonaro está focada única e exclusivamente em armar a população. Essa parece notícia do Sensacionalista, mas não é! Seria engraçado, se não fosse trágico”, concluiu Randolfe, que conseguiu, junto com outros senadores, derrubar o decreto das armas lançado por Bolsoanro.
Randolfe também criticou a traição de Bolsonaro aos servidores da área de Segurança Pública. “É absurda a reforma da previdência do Governo Bolsonaro, que tira direitos de tantas categorias e não acaba com os privilégios”, denunciou.
“Os policiais brasileiros não aceitam essa reforma da maldade e irão continuar reagindo com toda a força da categoria. Todo meu apoio aos policiais brasileiros, vamos lutar juntos contra os retrocessos que essa reforma irá trazer. Contem comigo!”, disse o senador, em mensagem aos policiais.