Flauzino Antunes, presidente da CTB-DF, denunciou que a reforma legitimou a “precarização e o desamparo financeiro de milhões de trabalhadores”
Em audiência na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados na quinta-feira (28), o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Distrito Federal (CTB-DF), Flauzino Antunes, defendeu a revogação da reforma trabalhista de 2017.
“Pedimos na CTB desde 2022 a revogação já dessa reforma trabalhista, e defendemos a CLT, a unidade sindical, o direito dos trabalhadores, uma soberania nacional e uma independência econômica do país”, disse.
Segundo o sindicalista, a reforma teve e tem um importante papel no agravamento da precarização do trabalho e no enfraquecimento das entidades sindicais.
“Estamos diante de uma legislação que legitima a precarização e o desamparo financeiro de milhões de trabalhadores”, afirmou.
Ele também abordou questões como o enfraquecimento financeiro dos sindicatos devido à extinção da obrigatoriedade da contribuição sindical, o que só prejudica os trabalhadores, reduzindo as negociações coletivas e favorecendo os empregadores.
“Sem sindicatos fortes, o negociado sobre o legislado significa menos proteção e mais vulnerabilidade para os trabalhadores”, disse Flauzino.
O sindicalista também falou sobre as consequências da reforma no setor público, como o aumento das terceirizações, que “comprometem a eficiência dos serviços e protegem a responsabilização dos órgãos contratantes por falhas trabalhistas”.
“A luta pela valorização do trabalho não é apenas uma bandeira sindical, mas uma questão de justiça social e desenvolvimento econômico”, destacou Flauzino.
As reformas não duram muito tempo no Brasil, seja para adaptação às mudanças globais seja pela propria incoerência.
Na vdd o q os sindicatos sonham é com verbas gordas do governo,e a obrigatoriedade do trabalhador pagar taxas sindicais novamente ! Isso é um absurdo ! Não pode obrigar o trabalhador pagar uma taxa q ele se recusa,uma vez q isso é direito dele de escolher ou não ser filiado a sindicato ! Não a revogação da reforma trabalhista
A contribuição sindical nada tem a ver com a filiação do trabalhador ao sindicato. Ela é apenas a contribuição para a manutenção da estrutura sindical, pois é claro que são os trabalhadores de uma categoria que devem sustentar seu sindicato. Do contrário, não serão os patrões que o farão, por razões óbvias. Muito menos a contribuição sindical tem algo a ver com “verbas gordas do governo”. Ela é oriunda do salário do trabalhador, jamais do dinheiro público que hoje abastece os banqueiros, sem que aqueles que reclamam da contribuição sindical achem isso um absurdo.
As centrais sindicais tem prejudicado os trabalhadores hj.veja o caso da CNT com uma lei consegue prejudicar tanto motoristas quanto patrões.o motorista só pode rodar seis dias e como grande parte das viagens não tem como chegar antes disso o motorista tira folga na estrada ou seja perde a folga.ao invés de trabalhar seis dias trabalha doze ou mais.em algumas viagens que duram até trinta quarenta dias o motorista fica o mesmo todo sem folga porque tem que cumprir a lei e quando passam em casa não tem mais direito a folga.
Você preferia que o motorista trabalhasse todo o tempo sem direito a folga. É isso o que você chama de “prejudicar” os trabalhadores? A propósito, a CNT não é uma central, muito menos uma central sindical, mas uma entidade patronal.
Deveriam tirar os oportunistas dos sindicatos que só querem dinheiro!
Então, entre num sindicato, organize uma chapa e concorra à sua diretoria. Pare de falar o que os outros “deveriam” fazer – e não fazer nada para que aconteça.
Eles estão desesperados por não terem dinheiro fácil dos trabalhadores. Simples, se o sindicato faz os trabalhadores irão se interessar em se sindicalizar. Antes fazendo ou não eles recebiam milhões. A mamata acabou.
Quem deve sustentar as entidades de trabalhadores – isto é, os sindicatos – são os trabalhadores. Pois não serão os patrões que irão fazê-lo. Essa história de “dinheiro fácil” é somente a sua fantasia, isto é, o seu desejo de enriquecer sem esforço. Nada tem a ver com os sindicalistas e sua ação pela sua categoria.
O trabalho intermitente foi uma ótima iniciativa da reforma para tirar muita gente que “QUER TRABALHAR” da informalidade. No meu entendimento, o que está precarizando e muito o trabalho formal, é o bolsa família e outros “benefícios” que os governos de esquerda fomentam a exaustão. Tem muita gente que não quer assinar a carteira, para não perder esses tais benefícios.
O trabalho intermitente é uma forma de escravidão, em que o trabalhador fica à disposição do patrão, mesmo quando não está trabalhando, sem receber salário. Sua ideia de que é a pobreza – isto é, o bolsa família – que precariza o trabalho é fantástica, pois quem recebe o bolsa família é porque não tem trabalho, é porque está passando fome. Claro, se nós deixássemos esse pessoal morrer de fome, eles deixariam de existir. Mas nem por isso deixaria de existir a precarização do trabalho.