
O ex-governador Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à presidência da República, afirmou que a reforma trabalhista “praticou golpes profundos contra o trabalhador e contra os sindicatos” e propôs diálogo para “corrigir distorções”.
Ciro participou domingo (1º) de um ato, em Brasília, em comemoração ao Dia do Trabalho. O evento também marcou as celebrações pelo centenário de Leonel Brizola, fundador do partido.
Segundo o ex-governador, as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro usam pretextos para “subtrair direitos básicos” do trabalhador, além de promoverem uma “propaganda de terror”.
“Os governantes de plantão, muito especialmente os governos Temer e Bolsonaro, usaram e continuam usando de todos os pretextos para subtrair os seus direitos básicos e elementares. Ora fazem chantagem e a política do medo, alardeando os danos da crise econômica que eles mesmos criaram; ora mistificam e manipulam a leitura dos efeitos da virada tecnológica que vive o mundo, sempre fazendo uma propaganda de terror contra o trabalhador”, afirmou.
“Os trabalhadores, que já tiveram parte de seus direitos subtraídos no governo Temer, encontram-se mais que nunca maltratados, abandonados e humilhados”, acrescentou.
O presidenciável do PDT defendeu a abertura de “uma grande mesa de diálogo com os trabalhadores e os empresários para corrigir as distorções”.
Ciro também criticou o governo pela alta inflação, lembrando que mais de 65 milhões de brasileiros e brasileiras estão inadimplentes. O pré-candidato observou, ainda, que o salário mínimo de R$ 1.212,00 é o segundo mais baixo da América Latina.