O bolsonarismo sequestrou a bandeira nacional. Isso é muito grave. Por quê? Porque a bandeira verde e amarela simboliza a nação brasileira: a nossa cultura, a nossa língua, a integridade do nosso território, a vida e a morte de heróis como, Zumbi, Tiradentes, Delmiro Gouveia, os 18 do Forte, Getúlio, João Goulart, Prestes, João Amazonas, Claudio Campos e Sérgio Rubens. Ou seja, a resistência do oprimido.
Bolsonaro é um fascista genocida. Diferente do fascista de país desenvolvido, expansionista, ele é capacho de gringo, entreguista com cabeça de colonizado, adorador do inimigo, o imperialismo norte-americano. Faz de tudo para bajular os estrangeiros: eleva às nuvens os juros, quer privatizar a Petrobras, os Correios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, acaba com direitos, com a aposentadoria, arrocha o salário mínimo e provoca a fome e o desemprego.
Para tanto, precisa vender gato por lebre, derrubar a autoestima do povo brasileiro. E o melhor é assaltar seu símbolo maior: a sua bandeira.
O Outro lado da moeda é que para ganhar a guerra é preciso vencer essa batalha. A luta contra o Bolsonaro é a luta de todos os brasileiros pela democracia, pela soberania, pelo desenvolvimento nacional e a melhoria de vida do povo – e o que unifica o povo é o verde e amarelo da bandeira. Tirar o foco, é tiro no pé.
Não disputar é se distanciar do povo. É um atalho que não dá em lugar nenhum.
CARLOS PEREIRA