
O brasileiro Thiago Ávila, que foi preso pelas hordas militares de Israel ao tentar chegar à Faixa de Gaza com alimentos e remédios, está em uma prisão e foi interrogado.
Segundo o site Metrópoles, Thiago Ávila se recusou a assinar sua deportação por não ter informações sobre demais tripulantes do Madleen, navio que transportava mantimentos para a população palestina.
Ele aguarda uma audiência judicial que pode autorizar uma deportação involuntária.
Na noite de segunda-feira (9), Lara Souza, esposa do ativista, se reuniu com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. “Farão o possível para repatriá-lo o mais rápido possível. A equipe da embaixada está pedindo para participar do interrogatório com ele”, relatou.
Em nota, o Itamaraty disse que o governo de Israel deve “libertar os tripulantes detidos”.
Thiago Ávila e outras 11 pessoas, entre eles a ativista sueca Greta Thunberg, viajavam no navio Madleen em direção à Faixa de Gaza com mantimentos para romper o bloqueio imposto por Israel, que hoje impede a entrada de ajuda humanitária no território palestino.
O governo brasileiro citou “o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais” e “a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”.
Segundo Israel, Thiago e outros sete tripulantes da embarcação permanecem presos e não assinaram suas deportações.