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Uso proposital de gás para assassinar palestinos eleva similaridade do genocídio israelense com as mais criminosas das bestialidades nazistas
Oficiais do exército de ocupação israelense admitiram que foram lançadas sobre áreas densamente habitadas bombas norte-americanas que, além de destruir quarteirões inteiros, tinham como subproduto a liberação de grandes volumes de monóxido de carbono.
Com base nestas declarações o portal Magazine +972 publicou a denúncia, partindo de fontes israelenses. Segundo o portal, foram 15 oficiais, a maioria do serviços secretos Mossad e Shin Bet, que admitiram a agressão criminosa.
Entre os diversos oficiais que confessaram o crime, o único a se identificar foi o brigadeiro Guy Hazoot que deu detalhes do massacre transformando abrigos e tuneis subterrâneos em câmaras de gás. “O gás fica no subsolo e as pessoas sufocam”, disse Hazoot.
“Nós percebemos que podíamos efetivamente alvejar qualquer um no subsolo usando as bombas de ruptura de bunkers que, mesmo sem destruir os túneis, liberam gases que matam qualquer um no seu interior. O túnel então se torna uma armadilha mortal”.
Segundo o +972, os palestinos afirmam que a prática nazista das tropas israelenses acabou matando também diversos dos israelenses detidos em Gaza.
COMISSÁRIA DA ONU DENUNCIA LIMPEZA ÉTNICA DE TRUMP E NETANYAHU
Entre as declarações de repúdio à limpeza étnica ameaçada por Trump e exaltada por Netanyahu e seus ministros, a da comissária da ONU para os territórios palestinos, Francesca Albanese, foi uma das mais contundentes.
Para Albanese, “instigar o deslocamento forçado é crime. É ilegal, imoral, irresponsável”.
“O que Trump propõe”, prosseguiu a comissária da ONU, em palestra na Dinamarca, “é um completo contracenso. Vai tornar a crise regional ainda mais grave. É incitamento para que se cometa deslocamento forçado, o que é crime internacional. A comunidade internacional é composta de 193 Estados, e chegou a hora de todos darem aos Estados Unidos o que tem buscado: isolamento”.