Depois de 20 dias após a saída, a exoneração da atriz Regina Duarte do cargo de secretaria especial de Cultura.
Em seu perfil no Instagram, a atriz publicou a imagem da exoneração com um comentário em sensação de alívio: “Deu-se! #ufa”.
A exoneração de Regina foi assinada Bolsonaro e por Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo, onde a Secretaria de Cultura foi colocada, depois de perder o status de ministério.
A passagem de Regina pela Secretaria foi, desde o início, duramente criticada pela chamada “ala ideológica” do governo. Desde a sua posse, os discípulos de Olavo de Carvalho iniciaram a “fritada” de Regina, a quem acusaram de ser “esquerdista”.
Bolsonaro já havia anunciado a saída da atriz do cargo no dia 20 de maio e prometeu como “presente” a atriz, a chefia da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Entretanto, o cargo prometido a Regina sequer existe.
A Cinemateca é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual do país e é vinculada à Secretaria da Cultura. O órgão é administrado pela Fundação Roquette Pinto, entidade privada que foi contratada pelo governo federal.
A instituição, no entanto, enfrenta uma grave crise e está seriamente ameaçada pelo governo Bolsonaro, que deixou de repassar mais de R$ 13 milhões ao órgão desde o ano passado.
Os mais de 150 funcionários da Cinemateca, que reúne um dos maiores acervos audiovisuais da América Latina, estão sem salário há dois meses.
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Os ministros deste desgoverno agem como jagunços e nada funciona, têm ate gente assumindo o que não existe foi o caso da Regina Duarte, que horror entrou em um beco sem saída mas foi merecido e ficará conhecida por aquela atriz que tentou se engajar no desgoverno neofascista.