“Brasil tem instituições sólidas e transparentes” afirma o comunicado britânico e acrescenta que “nas últimas eleições o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas se mostraram seguras e internacionalmente reconhecidas por sua celeridade e eficiência“
“Acreditamos na força da democracia brasileira”, afirma em comunicado a embaixada do Reino Unido no Brasil em resposta que isola ainda mais Bolsonaro e sua peroração golpista as eleições presidenciais e diante de dezenas de embaixadores.
O comunicado inglês deixou claro no documento divulgado nesta quinta-feira, 21 que o “Brasil tem instituições sólidas e transparentes” e asseverou que “nas últimas eleições o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas se mostraram seguras e internacionalmente reconhecidas por sua celeridade e eficiência“.
“Reafirmamos nossa confiança no bom funcionamento do processo democrático do Brasil e esperamos que todo o país esteja comprometido com o respeito à democracia por meio de eleições livres e justas”, segue o documento britânico.
E enfatiza ainda que “quem for eleito pela nação brasileira poderá contar com o governo britânico para fortalecer as relações bilaterais e a amizade entre os dois povos”.
A nota do Reino Unido é a segunda manifestação oficial de um país depois que Bolsonaro reuniu embaixadores no Palácio para assacar contra o processo eleitoral, o STF, o TSE e colocar em dúvida a veracidade dos resultados obtidos pelas urnas eletrônicas pelas quais inclusive se elegeu. Antes do pronunciamento britânico se manifestou os Estados Unidos através também de sua embaixada no Brasil.
No documento norte-americano foi assegurado que “as eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”.
Depois de a embaixada dos EUA divulgar um comunicado diplomático oficial, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterou o posicionamento do governo Joe Biden e cobrou, durante entrevista na quarta-feira, dia 20, em Washington, que as instituições envolvidas na eleição sigam seu papel previsto na Constituição.
