Rejeição a Bolsonaro dobra após 12 meses de governo, diz pesquisa XP/Ipespe

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Pesquisa feita pelo Ipespe, a pedido da XP, entidade ligada ao mercado financeiro, divulgada na quinta-feira (16), revela um aumento da rejeição ao governo Bolsonaro. Em janeiro do ano passado, 20% consideravam o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Agora esse número subiu para 39%.

A pesquisa mostra também que continua caindo o apoio da população brasileira ao governo de Jair Bolsonaro.

Em janeiro do ano passado, 40% dos entrevistados achavam o governo Bolsonaro bom ou ótimo, agora esse número caiu para 32%.

Em dezembro, eram 35% os que achavam o governo ótimo ou bom. De um mês para o outro, janeiro, esse número caiu para 32%.

Minguou também a expectativa dos brasileiros em relação ao resto do governo Bolsonaro.

Comparado com janeiro do ano passado a queda na expectativa é vertiginosa: eram 63% os que diziam que seria bom ou ótimo o resto do governo de Bolsonaro. A expectativa positiva despencou, com uma queda de 23 pontos percentuais. A variação foi de 43% em dezembro para 40% em janeiro.

Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional nos dias 13, 14 e 15 de janeiro. (Fonte: Ipespe)

Por outro lado, o número de brasileiros que tinham a expectativa de que o governo Bolsonaro seria ruim ou péssimo aumentou de 15% em janeiro do ano passado para 33% em janeiro deste ano. A variação de dezembro para janeiro foi de 34% para 33%, ficando dentro da margem de erro da pesquisa que é de 2% para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de janeiro.

No mesmo caminho negativo, caiu de 34% para 30% o percentual da população que espera que a corrupção diminua nos próximos seis meses. Enquanto isso, saiu de 29% para atuais 32% os que enxergam a corrupção piorando. 32% acreditam que a corrupção ficará como já está hoje.

Esta também foi a primeira pesquisa em que o levantamento questionou os entrevistados sobre o impacto do apoio do governo brasileiro aos Estados Unidos. Para 55% isso terá consequências negativas para o país, enquanto 32% enxergam consequências positivas deste apoio. 3% acreditam que não haverá impacto e 10% não sabe ou não respondeu.

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