O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China e vice-líder do governo, embarcou para a China na comitiva do presidente Lula e afirmou que a expectativa é “consolidar ainda mais as conexões entre as duas nações”, através de acordos comerciais e de desenvolvimento tecnológico.
“As relações entre o nosso país e a China são de amizade, cooperação e respeito mútuo. É uma honra representar os interesses dos baianos e dos brasileiros nesta visita. Nossa expectativa é consolidar ainda mais as conexões entre as duas nações, além de potencializar os pactos econômicos e sociais”, disse o parlamentar.
“A China é uma potência em tecnologia e referência no enfrentamento ao coronavírus. Em meio a crise sanitária que vivenciamos, conseguimos ter uma parceria fundamental no acesso a vacinas, medicamentos e insumos. Nesta visita, o elo com o país asiático tende a se fortalecer cada vez mais”, acrescentou.
Lula e sua comitiva embarcaram nesta terça-feira (11) para o país asiático. Entre as várias atividades e reuniões já confirmadas, está um encontro entre Lula e o presidente da China, Xi Jinping, na sexta-feira (14).
Ao todo, 40 autoridades, entre ministros, governadores e parlamentares, estão indo à China para negociar acordos e estreitar as relações.
O deputado Fausto Pinato (PP-SP), presidente das Frentes Parlamentares Brasil-China e BRICS, apontou que as conversas com os chineses “trarão muitos benefícios para a economia brasileira”.
Ele destacou que a política externa brasileira está “retomando a estabilidade e a racionalidade” após quatro anos de Bolsonaro.
“A China possui capacidade de investimento estruturante para auxiliar o Brasil, e estará empenhada nas pautas climáticas e na segurança alimentar, e nós temos interesse na tecnologia. Eu tenho certeza que faremos boas parcerias que ajudarão na criação de empregos”, apontou Pinato.
A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, disse que “nosso plano é trazer na bagagem vários acordos assinados, inclusive o protocolo para o desenvolvimento conjunto do Satélite Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-6), que vai ajudar no monitoramento da Amazônia. É ciência a serviço da reconstrução do país”.