
Farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores, não podem cobrar pelos medicamentos preço acima do permitido pela CMED. Reajuste será a partir de segunda-feira em todo o país
Os preços dos medicamentos no Brasil sofrerão aumento de até 5,06% a partir da próxima segunda-feira (31). Aprovado anualmente pelo governo, os reajustes de preços dos remédios no país são regulados e o teto deste ano equivale à inflação acumulada em 12 meses até fevereiro, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O cálculo do reajuste é elaborado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e será autorizado após publicação em Diário Oficial da União. O aumento não é automático, ficando a critério das empresas farmacêuticas a aplicação do reajuste ao longo do ano – desde que não exceda o limite aprovado. A média de aumento deve ser de 3,48% – a menor desde 2018, estima o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
Além da inflação, o percentual autorizado leva em consideração a produtividade e os custos da indústria farmacêutica, incluindo variação de preços de insumos e variação cambial.
No ano passado, o reajuste autorizado foi de 4,5%, o menor desde 2020.