Entidades de servidores públicos como o Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) e Fonasefe (Federação Nacional dos Servidores Públicos Federais) participaram, no último dia 30, de reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Ministério do Trabalho para a retomada das negociações sobre reajuste salarial dos servidores e outras reivindicações da categoria, negociações que não existiram no governo anterior.
Um dos pontos principais da reunião foi a preparação para a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente com os servidores, que acontecerá no dia 7 de fevereiro, em Brasília, e contará com a presença de 9 ministros de Estado.
Além da ministra de Gestão, Esther Dweck, e do ministro Luiz Marinho, do Trabalho, participaram do encontro o secretário de Gestão de Pessoas e de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Francisco Macena, e assessores dos dois ministérios.
Questões como “revogação imediata das medidas antissindicais adotadas nos governos Temer e Bolsonaro; adoção de medidas para fortalecer a organização sindical; recomposição salarial emergencial; instauração das mesas setoriais para questões específicas de cada carreira; e implementação dos termos não cumpridos em acordos salariais anteriores”, foram apresentadas na reunião pelo presidente do Fonacate, Rudinei Marques, em nome da categoria. Ele também defendeu que, no encontro do dia 7, o governo já apresente medidas concretas em relação às reivindicações.
“O governo Lula sancionou as leis que concederam recomposição salarial ao Judiciário, Legislativo, MPU e DPU, com efeitos financeiros iniciando em fevereiro. Está na hora do reajuste emergencial dos servidores civis do Executivo federal”, disse.
Todos os dirigentes sindicais presentes foram unânimes em afirmar que “a recomposição das perdas salariais é emergencial”, já que para a maioria das carreiras, os salários estão congelados há seis anos.
“A retomada do diálogo com o funcionalismo é um compromisso deste governo. Inclusive, queremos que todos os ministros presentes ouçam as reivindicações que vocês vão trazer”, afirmou a ministra Esther Dweck, que cumprimentou os dirigentes sindicais pelas lutas empreendidas nos últimos anos pelo funcionalismo, que foram fundamentais para evitar uma destruição ainda maior do serviço público.
NÓS SERVIDORES FEDERAIS DO EXECUTIVO ESTAMOS A 6 ANOS SEM AUMENTO E SOMOS OS MENORES SALÁRIOS DO GOVERNO FEDERAL. JÁ O PESSOAL COM OS MAIORES SALÁRIOS JA ESTÁ COM AUMENTO GARANTIDO. ISSO É UMA POUCA VERGONHA. O TURMA TDO FARINHA DO MESMO SACO.
Aonde estão nossos defensores na cãmara e no senado.
Falta o que° – Vontade ou propina para votarem.
Será que este governo também vai ser uma vergonha com o reajuste do servidores federais!!!!
bom dia, os servidores do executivo ganham os piores salários, e os piores tíquetes alimentação 458,00. isso é uma vergonha.
Acho que o governo Lula certamente terá o bom senso de nos conceder um reajuste digno. Ele sempre teve olhos para os servidores do Executivo e agora nao há de ser diferente. 6 anos sem reajuste, isso é um total absurdo. Sou da área de saúde e estou indignada com o governo anterior.
estamos num momento bom para todos, esse governo e diferente do bolsonada, com certesa vai olhar com carinho a situaçao dos servidores federais, estou confiante no sapo barbudo.
É bom que fique claro que não devemos exigir do governo Lula que faça milagre. As contas públicas não estão bem das pernas. O desgoverno Bolsonaro não fez a sua parte, deixando de conceder reajuste aos servidores do executivo agravando as perdas que só no seu governo chegou a 27%. Um canal de negociação está sendo aberto e isso é muito bom.
Com toda certeza, o presidente Lula que conhece as dificuldades da classe dos servidores federais a 6 anos sem aumento irá contemplar a classe com pelo menos 22 por cento neste mês.Com recebimento em 01 de março. Helena