“A bandeira verde e amarela é nossa, a bandeira é de todos. Ela representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras”, disse Lula, nesta sexta-feira (19), Dia da Bandeira, em suas redes sociais
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o dia 19 de novembro, dia da Bandeira do Brasil, para saudar este que é o símbolo maior da nacionalidade. “Hoje é dia da nossa bandeira verde e amarela, que representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Pertence à história do nosso país. A bandeira é nossa, a bandeira é de todos”, disse Lula, nesta sexta-feira (19) em suas redes sociais.
Já durante toda a campanha eleitoral, Lula fazia questão de defender e demonstrar seu amor e respeito à bandeira do Brasil. Ele estimulava seus seguidores a fazerem o mesmo. Ele estava plenamente ciente que se tratava – e se trata – de uma luta contra o fascismo que se apoderou dos símbolos das Pátria para enganar o povo brasileiro que se vê e se sente representado nestes símbolos.
Lula percebeu que todo fascista se disfarça de patriota e sequestra os símbolos nacionais. Nos países centrais eles assim o fazem para se tornarem agressivos, expansionsistas e xenófobos. Já em países da periferia do sistema, como é o caso do Brasil, eles fingem patriotismo para esconder o seu verdadeiro caráter antinacional e entreguista. Se vestem com a bandeira e com as cores do país para ocultar sua submissão canina às grandes potências e seu profundo desprezo pelo Brasil e pelo seu povo.
Por trás da “patriotada” de Bolsonaro e de suas hordas de fascistas estão escondidos seus objetivos reais, que são vender o país para os monopólios estrangeiros, se desfazer do patrimônio público, humilhar o povo e se submeter aos ditames e ordens dos países ricos e poderosos.
Bolsonaro e os bolsonaristas fizeram tudo, esquartejaram a Petrobrás e venderam-na em partes, entregaram refinarias, a BR e a própria Eletrobrás, maior empresa de energia da América Latina, a grupos estrangeiros. Fizeram tudo isso enrolados na bandeira nacional e se dizendo defensores do Brasil. Eles se fingiram de patriotas, mas reverenciaram e fizeram continência de fato para a bandeira americana e para grandes grupos estrangeiros.
Lula teve clareza de tudo isso. De que, para unir o Brasil, para retomar o desenvolvimento do país e torná-lo soberano, próspero e democrático, é necessário desmascarar este sequestro e recuperar para o povo a bandeira, as cores e os símbolos nacionais roubados.
Ele teve a consciência clara, durante a campanha e, agora, quando homenageia a bandeira nacional e destaca as cores do país, que esta é uma luta de todos os brasileiros, dos verdadeiros patriotas e democratas contra os vendilhões do Brasil.
É também uma sinalização que o novo presidente dá a alguns setores – principalmente os de poucos neurônios – da oposição a Bolsonaro que, demonstrando impotência diante do fascismo e distanciamento do povo brasileiro, advogam que o campo democrático deveria abrir mão dos símbolos e das cores nacionais porque, segundo eles, teriam sido “capturados” pelos fascistas.
Chegam ao cúmulo de defender – o que deve ser motivo de festa entre os bolsonaristas – que o novo governo eleito deveria buscar outras cores para representar o Brasil. Sorte que uma estupidez como esta nasce de grupos extremamente isolados dentro da grande frente patriótica de salvação nacional que se formou em torno da candidatura de Lula.
Assista ao vídeo divulgado pelo presidente eleito nesta segunda-feira (21)