
Presidente da China depositou flores na homenagem aos mártires da Resistência à invasão japonesa no 88º aniversário do início da luta antifascista e pela libertação nacional do invasor japonês
Durante a cerimônia para marcar o 88º aniversário do início da vitoriosa Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial, Xi Jinping, presidente e secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC), prestou homenagem aos mártires da luta pela libertação nacional.
Na praça do monumento em homenagem aos mártires da Campanha dos Cem Regimentos, em Yangquan, na Província de Shanxi, no norte da China, na segunda-feira (7), Xi depositou uma cesta de flores rendendo tributo às mais de 300 mil vítimas do Massacre de Nanjing cometido pelos invasores japoneses em 1937 e, em seguida, visitou o salão memorial que comemora este grande evento.
Durante a visita, Xi ressaltou o papel e a história da liderança do PCC, tanto de militares quanto de civis, “na luta corajosa contra os invasores japoneses, e sobre os esforços para aprimorar a educação sobre a história revolucionária e promover o grande espírito de resistência à agressão”.
E sublinhou que “no principal campo de batalha oriental na luta global contra o fascismo, o esforço de resistência da China foi decisivo para derrotar o fascismo japonês e apoiar outras frentes na Europa e na Ásia, contribuindo profundamente para a vitória final e a paz mundial”.
“PELA LIBERTAÇÃO NACIONAL E PAZ MUNDIAL”
Além desta cerimônia foi realizada a apresentação de uma exposição com o tema “Pela Libertação Nacional e a Paz Mundial”, lançada para comemorar a vitória, no Museu da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa, localizado perto da Ponte Lugou – também conhecida como Ponte Marco Polo -, onde as tropas japonesas atacaram as forças chinesas em 7 de julho de 1937, marcando o início de sua invasão plena da China.
Oferecendo visitas gratuitas e sem necessidade de reserva ao público, o Museu localizado a 15 quilômetros da capital, Pequim, será reaberto em 8 de julho.
A exposição apresenta 1.525 fotografias e 3.237 artefatos, disse Luo Cunkang, curador do Museu, em uma coletiva de imprensa do Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.
Ela se tornará parte da exibição permanente do Museu.
Dividida em oito seções, a exposição usa uma série de técnicas modernas de exibição para dar vida à história, combinando artefatos raros, documentos de arquivo, filmes históricos, obras e recriações imersivas de momentos importantes.
A mostra traça os 14 anos de guerra de resistência contra a agressão japonesa, de 1931 a 1945, destacando como o povo chinês, sob a frente unida nacional liderada pelo Partido Comunista Chinês (PCCh), lutou pela sobrevivência, pelo renascimento nacional e por uma luta mais ampla pela justiça humana, assinalou Luo.
A exposição apresenta documentos recém-descobertos que revelam como o PCCh foi o primeiro a iniciar a resistência armada contra o Japão e emergiu como a vanguarda do esforço de guerra da Nação.