A reunião em Vancouver do governo Trump com 20 governos satélites, para ameaçar a Coreia Popular de guerra, mais sanções e bloqueio, foi repudiada pela Rússia e China, enquanto Pyongyang a classificou de “provocação”.
A chancelaria russa considerou a reunião uma tentativa de minar as decisões do Conselho de Segurança da ONU. Acrescentou ainda que Vancouver não forneceu qualquer alternativa à iniciativa russo-chinesa [duplo congelamento] para solucionar o impasse na península coreana.
Em vez de chegar a resultados “construtivos” , a reunião demonstrou “desrespeito absoluto” pela autoridade do Conselho de Segurança da ONU, reiterou a nota russa. Moscou assinalou também que a decisão de Vancouver de imposição de sanções unilaterais que ultrapassem as demandas delineadas pelas resoluções do CS, “é absolutamente inaceitável e contraproducente”.
Por sua vez a China considerou a reunião “ilegítima” e que representa “a mentalidade da Guerra Fria e que só pode dividir a comunidade internacional e debilitar os esforços para solucionar adequadamente a questão”.
Pequim pediu que se apoie a melhoria nas relações diplomáticas entre as duas Coreias registrada na semana passada e que se regresse ao diálogo a seis (EUA, Rússia, China, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte). “Os fatos demonstraram várias vezes que apenas impor sanções e pressões é contraproducente”, assinalou o porta-voz chinês.