Russomano entra na disputa com Márcio França e Joice pelos votos de Bolsonaro

Russomano durante a convenção do Republicanos. Foto: Reprodução

O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) foi confirmado como candidato à Prefeitura de São Paulo e disse que “nós estaremos alinhados com o presidente da República. Não tenho dúvida disso”.

Seu candidato a vice será o advogado Marcos da Costa, do PTB, partido de Roberto Jefferson. Costa tinha sido apresentado pelo PTB como candidato a prefeito, mas retirou.

Russomanno está alinhado com Bolsonaro “não porque sou amigo dele desde 1995, quando cheguei à Câmara. Não porque hoje sou vice-líder do governo no Congresso. Mas porque estamos imbuídos, os dois, de fazer o melhor pelo nosso país”, continuou.

O candidato a vice, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcos da Costa, disse que representa o grupo de Roberto Jefferson, ex-aliado de Michel Temer que se juntou ao governo Bolsonaro. Jefferson é condenado por corrupção.

Celso Russomanno já foi candidato a prefeito de São Paulo em outras eleições. Em todas elas ele liderou nas pesquisas, mas foi derrotado nas urnas.

Em 2012, apareceu em primeiro durante toda a campanha, mas no dia da eleição ficou em terceiro lugar, atrás de José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), que disputaram o segundo turno.

E a derrota não foi sem motivo. Durante a campanha eleitoral de 2012, por exemplo, ele disse que iria mudar a forma de pagamento do Bilhete Único, com cobrança de acordo com a distância. Em outras palavras, quem morasse mais longe pagaria mais. O povo da periferia gastaria mais, muito mais.

Em 2016, chegou a aparecer com 30% das intenções de voto, mas chegando perto da eleição seus números começaram a minguar. Novamente, ficou em terceiro, atrás de João Doria (PSDB), que foi eleito em primeiro turno com 53%, e Fernando Haddad, que fez 16%.

Jair Bolsonaro ainda não declarou apoio a nenhuma candidatura em São Paulo.

O ex-governador Márcio França (PSB) apareceu junto a Bolsonaro em uma foto em São Vicente. Mais tarde, fez elogios a ele e avalizou a narrativa de que foi Jair Bolsonaro quem criou o auxílio emergencial de R$ 600, e não o Congresso Nacional.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL), que rompeu com o governo, disse que se Jair Bolsonaro “resgatar as bandeiras com as quais foi eleito, será bem-vindo” de volta ao partido.

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