O general Freire Gomes, então no comando do Exército, estava ciente de que o golpe, urdido no Planalto, não tinha apoio dos comandos do Sul, Sudeste e Nordeste e avisou que colocaria os golpistas na cadeia
Os detalhes dados pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, à Polícia Federal, da reunião ocorrida em 24 de novembro no Palácio da Alvorada, na qual o então presidente sonda os militares sobre se teria apoio em sua intenção de dar um golpe de Estado no país, revela que a intenção não se concretizou por falta de apoio militar.
Bolsonaro perguntou se os comandantes estariam fechados com ele na contestação ao resultado das urnas. O almirante Almir Garnier foi o único a responder de bate pronto que sim. O brigadeiro Carlos Batista, da Aeronáutica, ficou calado, e quem enfrentou o presidente foi o comandante do Exército, general Freire Gomes. Ele disse a Bolsonaro que o Exército não compactuava com um golpe e afirmou: “Se o senhor for em frente com isso, serei obrigado a prendê-lo”.
Segundo matéria da jornalista Maria Cristina Fernandes, do Valor, o general Freire Gomes sabia que os comandantes do Sul (Fernando Soares), do Sudeste (Thomaz Paiva), do Leste (André Novaes) e do Nordeste (Richard Nunes) não apoiariam o golpe.
Mauro Cid apontou a existência de uma minuta do golpe, que foi entregue a Jair Bolsonaro pelo assessor da Presidência, Felipe Martins, e que previa a decretação do Estado de Defesa, a contestação do resultado eleitoral, a anulação do resultado e a prisão dos adversários políticos.
Não se sabe ainda se esta minuta do golpe é a mesma que foi encontrada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que chegou a ser preso no inquérito que investiga a participação dele – neste caso já como secretário de Segurança de Brasília – nos episódios de 8 de janeiro, que redundaram na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes em Brasília.
O atual comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, afirmou, em entrevista a “O Globo”, que o suposto golpismo do antecessor não representa a posição da Força. “Definitivamente essa não é a posição da Marinha. O interesse da Força é que seja o quanto antes esclarecido [o fato] e que se procure individualizar as condutas e se retire esse manto de suspeição. Naturalmente que a exposição de um ex-comandante da Marinha em alguma medida implica a Força”, disse.
Já o general Tomás Paiva, comandante do Exército, avaliou, em entrevista a Eliane Cantanhêde, que o almirante fez “uma bravata”. “A Marinha embarcou? Não. E que tropas ele (Garnier) tinha para essa aventura maluca?” E criticou: “Isso tudo é tão extemporâneo que nem dá para a gente compreender. Em que lugar do mundo ainda se fala e se dá golpe militar? Coisa mais fora de época.” Segundo Cid, Bolsonaro desistiu do golpe pela falta de adesão do Alto Comando do Exército.
O ministro da Defesa, José Múcio, disse ao jornal Metrópoles que a revelação de Cid “não mexe com ninguém que está na ativa”. Múcio avaliou que as Forças Armadas, enquanto instituição, garantiram “a manutenção da democracia” e que avanços golpistas foram “atitudes isoladas de componentes das Forças”. Filipe Martins, que, segundo Cid, teria entregado a minuta golpista a Bolsonaro, sumiu de circulação após a mudança de governo. Sem cargo público, ele evita dizer até para aliados onde está morando e silenciou suas contas em redes sociais.
A punição deve ser exemplar, dentro da responsabilidade de cada um, e dentro do Estado Democrático de direito
Parabenizo os comandantes Freire Gomes, Fernandes Soares, Tomaz Paiva, André Novaes e Richard Nunes por terem cumprido com a Constituição e não seguiram ao golpista Bolsonaro, os senhores ficarão de bem com a história para sempre pois certamente caso contrário milhares de opositores daquele desgoverno seriam presos e provavelmente mortos. Os senhores não foram covardes viva a democracia.
Parabéns aos comandantes que no futuro seus netos e bisnetos terão orgulho de enfrentar a sala de aula e discutir o tema de história do Brasil com prazer e gritar pra todo mundo ouvir que seus avós foram heróis.
Sim, Heróis da Covardia por entregar o país a um Governo comandado por um ladrão, responsável pelo maior esquema de corrupção que o mundo já viu, que foi “sacado” da cadeia por mil artifícios jurídicos de uma corte preocupada em manter as rédeas do poder sem ter recebido um mísero voto, eqto o Legislativo covarde é anulado, a Constituição é vilipendiada, e o povo, cada vez mais ludibriado. Parabéns mesmo, Heróis da Covardia!
Bem, você queria que os militares perpetrassem um golpe de Estado, rasgassem a Constituição, para entregar o país a um fascista corrupto, um golpista sem escrúpulos. Pois, se depender de nós – isto é, do povo brasileiro, inclusive de suas Forças Armadas – você, e semelhantes, vai continuar querendo.
Quem claramente deu golpe, fraudando o processo eleitoral, foram alguns integrantes do STF e do TSE.
Sua impermeabilidade aos fatos é tanta, que o mais provável é que se trate de um robô. Não imaginamos um humano com tanta insensibilidade e desprezo pela realidade. Portanto, só vamos responder quando você provar que não é um robô.
Que isto nunca mais se repita em nossa Pátria e que a ignorância de nosso povo seja varrida com uma educação de qualidade e temos sim problemas de entendimenho com este governo atual mas que iremos acertando aos poucos com muita coragem e valentia pois somos pela paz e conversas que certamente chegaremos a fazer uma grande Nação.