Self-service sobe 24% na capital paulista

Comida servida em restaurante em Brasília.

Consumidor que pagava R$ 57,12 o quilo em janeiro de 2020, agora desembolsa R$ 70,69, segundo pesquisa do Procon/Dieese

As refeições feitas através dos self-services por quilo registraram alta de 23,76% entre janeiro de 2020 a junho de 2022 na cidade de São Paulo. Na prática, o consumidor que pagava R$ 57,12 por quilo no self-service agora desembolsa R$ 70,69, em média, uma diferença de R$ 13,57 por quilo. Acima do já explosivo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mesmo período de 22,68%.

Foram realizados quatro levantamentos em 350 restaurantes das cinco regiões da cidade de São Paulo, A pesquisa foi feita pelo Procon e Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios Econômicos (Dieese)

A escalada de preços dos alimentos desde 2020, em razão do desabastecimento provocado pela explosão dos preços das commodities, como soja e carne, e a falta de políticas de proteção do abastecimento do mercado interno, conforme atuação de Bolsonaro e Guedes, foram determinantes para chegarmos a essa inflação da alimentação fora de casa.

O gás, a energia elétrica e o custo financeiro estão entre os outros principais fatores para os mais de 23% de aumento nas refeições no período.

O levantamento do Procon e do Dieese analisou o preço médio das refeições self-service por quilo, e também do self-service preço fixo, do prato executivo de frango e prato do dia (ou prato feito). Do total da amostra, 186 restaurantes servem no sistema self-service por quilo, com preço médio de R$ 68,22. Em 69 estabelecimentos que usam o sistema self-service a preço fixo, a pesquisa identificou o valor médio de R$ 39,07.

Outros 183 restaurantes que oferecem o prato do dia, ou prato feito, têm preço médio de R$ 27,77. Segundo o Procon, 101 estabelecimentos têm pratos executivos de frango ao preço médio de R$ 33,23.

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