A assinatura do chamado “pacto” entre os três poderes, anunciado há duas semanas pelo Palácio do Planalto, foi adiada. O recuo de Bolsonaro, que esperava chancelar o texto oficialmente na segunda-feira (10), ocorreu devido à falta de apoio da Câmara dos Deputados ao acordo.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou que a ideia do pacto era só do governo e que não havia outra pauta a ser pactuada entre Legislativo e Executivo neste momento a não ser a que já estava pública: a reforma da Previdência.
O porta-voz da Presidência, Rego Barros, confirmou no sábado (8) que o documento “foi postergado para acertar detalhes ainda em aberto”.
Maia já tinha sinalizado que só assinaria o texto com aval dos deputados. Porém, em reunião neste final de semana, deputados e o presidente da Câmara avaliaram que algumas polêmicas contidas em projetos enviados pelo governo ao Legislativo são “insuperáveis” – e elas não passarão na Casa. Uma delas, segundo o blog, é o fim da multa para quem não tiver cadeirinha para transportar criança no carro.
O anúncio de que o “pacto” seria firmado ocorreu no último dia 28, após um café da manhã que reuniu, além de Bolsonaro e Maia, os presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
A proposta do “pacto” foi de Dias Toffoli.
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