Ao menos 17 senadores, eleitos e em exercício, devem formar grupo de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). Um dos líderes do movimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) prefere não chamar a iniciativa de “bloco”. Ele diz que não será feita “nem adesão automática, nem oposição sistemática”. A exemplo do que já está em curso na Câmara, o bloco parlamentar não deve incluir o PT.
No último dia 21 houve um encontro no apartamento funcional de Randolfe em Brasília. A ideia é inicialmente tentar unir na frente de oposição no senado: Rede, PPS, PDT e PSB. Randolfe conversou a portas fechadas com o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), irmão do candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT).
O senador do Amapá afirma que a ideia é o movimento repercutir não apenas no Senado, mas também na Câmara e na própria sociedade. Segundo ele, na Câmara outro grupo semelhante está sendo articulado, não necessariamente com os mesmos partidos.
Segundo Randolfe, o grupo manterá independência. Pelas contas do senador, a união incluirá 5 congressistas da Rede, 4 do PDT, 2 do PSB, 2 do PPS, 1 do PRP, 2 do PHS e ainda o senador Reguffe (sem partido-DF). A criação do grupo foi alinhada em reunião na noite de quarta-feira (21). O grupo de oposição ainda não definiu quem deve apoiar para a presidência da Casa.
Randolfe Rodrigues ficou incumbido, junto com Reguffe, de fazer um manifesto do grupo. O documento deve ter como nortes o combate à corrupção, a defesa do Estado democrático de direito e, ainda, o rigor com os gastos públicos. Na semana que vem os dois congressistas devem apresentar o texto ao grupo e divulgá-lo no início de dezembro.
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