O ministro Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, disse que R$ 1 bilhão precisará ser investido “só em estradas” que foram afetadas ou destruídas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.
“São necessárias informações que precisam ser levantadas por Estados e municípios. Eu posso dizer que, só de estradas, o Renan Filho [ministro dos Transportes] já levantou um dado de quase R$ 1 bilhão. Se for ver os dados de cidades, são bem significativos”, disse Waldez à GloboNews.
Ele ainda citou que deverão haver investimentos em Saúde e Educação, além de outros para garantir a conectividade dos municípios.
O presidente Lula mobilizou todas as áreas do governo federal e “a gente não vai permitir que falte recursos para que a gente possa reparar os danos causados”.
No domingo (5), o governo federal decretou estado de calamidade em 265 municípios do Rio Grande do Sul, permitindo a transferência emergencial de recursos. A capital do Estado, Porto Alegre, está entre as destacadas.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve no Rio Grande do Sul e falou para o governador Eduardo Leite que atuará na reconstrução das estradas estaduais.
“Eu sei que tem muitas estradas estaduais que estão com problemas. Eu quero lhe dizer que não fique preocupado. O governo federal, através do Ministério dos Transportes, vai ajudar a você a recuperar as estradas estaduais”, apontou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu, no domingo (5), que não haja “limitações” orçamentárias e “restrições legais de tempos comuns” para a reconstrução das áreas atingidas pela catástrofe climática.
“Há necessidade de retirar da prateleira e da mesa a burocracia, as travas, as limitações, para que nada falte ao Rio Grande do Sul para a sua reconstrução”. Pacheco falou de um novo “orçamento de guerra” como o que houve para enfrentar a pandemia de Covid-19.
Na manhã de segunda-feira (6), a Defesa Civil informou que foram confirmadas as mortes de 86 pessoas por conta das fortes chuvas, enquanto 111 continuam desaparecidas. Pelo menos 121 mil pessoas ficaram desalojadas e 19 mil estão em abrigos.